2/3Como vcs estão batendo os comentários primeiro, vou alterar.
80 votos e 45 comentários.
Victórya.
- Amélie Faulkner -
Como se uma lâmpada se acendesse em cima de minha cabeça ao me lembrar de algumas palavras de Lauren. Corro para a dispensa e procuro pelas chave do quarto do garoto atrás da porta.
Encontro um chaveiro diferente dos outros e o pego, volto para o andar de cima e abro a porta com a chave reserva. Entro no cômodo e encontro o ambiente da mesma forma.
Na entrada observo o chão com toda a comida que trouxe mais cedo, os vidros do prato e do copo, talheres e a bandeja.
Me desespero por ver um líquido com a coloração mais escura no piso. Sangue.
— Taylor, onde você está? — indago desesperada.
Não ganho palavras, mas ouço um choro baixo seguido de gemidos de dor e soluços sofridos. Forço minhas vistas para tentar encontrá-lo dentro do local escuro.
Avisto uma silhueta no canto da parede, encolhida. Mas posso ver seu corpo em movimento por causa dos soluços que ele produz. Respiro fundo engolindo o pequeno bolo na garganta para conseguir dizer.
— Taylor... — deixo seu nome vagar pelo quarto enquanto me aproximo dele em passos lentos — Por favor... Olhe para mim.
Peço com delicadeza, mas sua cabeça balança negativamente repetidas vezes. Continuo insistindo com cuidado, até finalmente ele levantar sua cabeça minimamente me dando a visão de seus olhos.
— Isso, olhe para mim — digo a voz calma — sou eu, a Amélie. Eu não quero e nem vou te machucar, eu somente quero te ajudar... — me sobra apenas alguns centímetros de distância — Me deixe fazer Isso... Por favor? — estendo minha mão cuidadosamente para ele — Sim? Quero ser sua amiga, uma pessoa que você pode confiar apesar de tudo. Eu estou aqui para isso.
Minha mão fica estendida por tanto tempo que começa a ficar com câimbra, então é o momento que eu achei ter recebido minha resposta e iria abaixa-la. Mas, surpreendentemente sua mão com receio e cautela descansa sobre a minha.
Dou um sorriso surpreso e feliz por ter conseguido. Olho para seus olhos castanhos que transmitem medo enquanto olha para nossas mãos juntas, a aperto levemente lhe dando um leve apoio ganhando seu olhar.
Sorrio reconfortante e faço sinal de que irei ajudá-lo a levantar. Me aproximo devagar para que eu possa tocar seu ombro para conseguir ajudar ele a se levantar, ao fazer isso o auxílio a sentar-se sobre os inúmeros tecidos bagunçados pelo colchão.
Solto sua mão para que eu possa aceder a luz do quarto, mas ele aumenta o aperto mostrando insegurança.
— Calma, eu só irei acender o interruptor. Eu prometo! — digo separando o contato e acendendo a luz rapidamente para voltar a posição anterior.
Ao feito, analiso melhor o cômodo notando a bagunça e as condições do local. Abaixo meu olhar para o garoto sentado a minha frente, sua cabeça está baixa. Sigo seu olhar para sua mão direita notando que seus dedos indicador e o polegar estão com cortes que ainda estão frescos.
— Taylor, onde tem uma caixinha de primeiros socorros? — indago observando os cortes.
Ele não me responde, mas sinaliza para o banheiro. Faço um pequeno esforço para conseguir soltar nossas mãos e corro para o local indicado. Procuro nos armários abaixo da pia e encontro a caixa.
Pego ela e volto para o quarto, estendo minha mão novamente e o garoto aceita de bom grado segurando fortemente.
Desculpem a demora, msm que não bateram a meta, está aí...
Pessoas, se vcs gostarem do capítulo; votem e comentem por favor para me mostrar isso. Isso é cansativo! :(
Até!
- Anna Victórya.
09/08/2022
VOCÊ ESTÁ LENDO
He Wants
Fanfiction"Um passado trágico e doloroso marcado para sempre com palavras e cicatrizes. "Uma criança machucada por ofensas, e palavras de ódio. Ações simples, que causaram machucados. Sorrisos substituídos por choros. Memórias substituída por traumas. Amor s...