Vila dos Humanimais Herbívoros

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Kida (Humanimal Tigresa)

10 dias depois


Já se passaram dez dias desde que resgatei Robin, nesses dias eu o treino como usar energia animal, caçadas na forma animal humano e humano, e achei melhor ensiná-lo sobre defesas.

Depois da floresta chegamos a um campo com poucas árvores e mais rios.

- Vamos descansar um pouco. - falei e ajudei o Robin a desmontar no Vento.

- Kirara, tudo bem fazer a vigia dessa área? – perguntei pra ela.

"Tudo bem, já estava querendo aproveitar pra caçar alguma coisa.", se esticou todo corpo e correu pra frente.

Aproveitando a água do rio, estava bem limpa e segura para beber. Enchi os dois galões e Robin aproveitou entrou no rio pra se banhar. Que bom, porque ele já estava fedendo, e acho melhor eu aproveitar também.

Depois que Robin saiu se enrolando no lenço fino.

- Robin – o chamei.

- Sim, Kida?

- Ficar aí de vigia, vou entrar no rio e se ver alguma coisa me avisar, entendeu?

- Tudo bem, pode deixar comigo.

- Ver se não pensar em me espionar.

- Claro que não. – gaguejou e seu rosto ficou vermelho – Pode confiar em mim.

Robin se afastou pouco pra vigia, enquanto eu estava no rio limpando meu corpo e braço esquerdo é parte que dá mais trabalho. Deitei na margem deixando meu corpo na água, soltei um longo alívio pela primeira vez depois de dias de viagem.

Estava tão relaxada até que um cheiro anormal vindo na água, levantei vendo uma trilha líquida vermelha. Aproximei e toquei pra saber o que era, está bem quente e na hora do cheiro soube na hora...

É sangue e bem fresco.

Saí rapidamente para me vestir sem se importar com as roupas molhadas, depois eu fui até Robin me esperando.

- O que foi, aconteceu alguma coisa?

- Tem alguém ferido.

- Posso ir? – perguntou ansioso.

Não queria colocá-lo em risco, mas não quero deixá-lo sozinho e desprotegido.

- Tá bom, não faz muito barulho.

Andamos rápidos seguindo a trilha que nos levou num bosque e as gramas são bem grandes que vão até nos joelhos.

- Na margem. – gritou Robin apontando na frente onde mostrou corpo na margem.

Aproximamos vendo que é um homem alto, deitado de costas, corpo todo de ferimentos profundos, o corte fundo na garganta e muito sangue saindo.

- Quem fez isso com ele? – disse Robin com voz de medo.

Ajoelhei pra sentir o cheiro até que a voz dele nos assustou. O homem ficou gemendo e se transformou, o corpo dele ficou todo de pelos marrons e revelou uma cauda grande e bem peluda.

- Ele é...

- Sim, pelo visto ele é Humanimal Esquilo.

Ele virou sua cabeça para nos encarar com aqueles olhos pretos, por fraqueza e esforço foi tentando disse alguma coisa.

- Não se mova. – aproximei até que o braço dele ergueu e apontou em frente ao bosque.

- Salve... – disse com duas vozes masculinas – Salve... Minha... Família... Por Favor.

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