Primeira dama

capítulo 17

Filipe Ret 🚀

Ret: O seu filho da puta! — Paiva parou ser virando para mim, revirou os olhos.

Paiva: Por que tá bravo? — Que moleque cínico!

Ret: Eu mandei você fazer uma coisinha simples, e chegam em mim dizendo que você quase foi preso, porra!- Ele olhou pro lado.

Paiva: Não deu cara! os canas estavam passando na hora.

Ret: Matou o cara pelo menos? —Ele negou— Que imbecil!

Paiva: Cara, eu nunca erro. Ser o bagulho não saiu como planejado, a culpa não é minha, Ret! Então pelo amor de Deus, para de encher meu saco!— Ser virou e começou a andar.

Saiu e o Thiago me olhou, negou e saiu junto.

Que inferno!

Mandei Silva ir atrás do cara e matar. Peguei meu celular e vi que a Anna tinha postado um status.

Visualizei e chamei ela pra dar uma volta que negou. Falou que tava cheia de coisas pra fazer.

Mas se quisesse brotar na casa dela não tinha problema.

É claro que não neguei.

Falei que mais tarde tava aí e ela só concordou.

Desci no galpão pra ver os carregamentos e conferir as paradas.

Tamo armando até os dentes.

Depois fui conferir as drogas e os dinheiros.

Olhei no relógio. Já vai dar sete da noite. Desci pra casa, tomei banho. Depois de ficar cheiroso, peguei só minha pistola e minha moto saindo.

Deixei o morro na mão do Th e vazei.

Cheguei na frente do prédio da Anna e liguei pra ela que mandou o porteiro liberar pra mim. Subi na empolgação, bati na porta e ela abriu sorrindo de lado.

Ela está vestida em um short curto e uma blusa branca. Oxe, essa blusa é minha.

Ret: Minha blusa, irmão! — falei entrando e ela riu.

Anna: Minha blusa. — Olhei com deboche e puxei ela pra um beijo.

Sabe aquele beijo de fica sem fôlego? Era esse, papo reto.

Anna: Fiz comida, quer? —Balancei a cabeça confirmando.

Tô na maior larica.

Fomos pra cozinha e ela me deu um prato. Coloquei minha comida e sentei na mesa.

Anna: Que coca?— Neguei.

Ret: cadê as duas patetas? —Ela me olhou. Me referi às amigas dela.