Into You (Taekook-Vkook)

Trinta e dois

ღ Oi amores, como vocês estão?

ღ Eu estou muitíssimo ansiosa porque estamos entrando na parte final da fanfic

ღ Caraca, vou sentir muita falta de escrever Into You e de vocês também

ღ Quando eu terminar de postar Into You, vou começar a postar Sinner, que é outra fic minha que eu espero que gostem

ღ Quero que vocês prestem atenção na Doha e na saúde dela, no que tá acontecendo, pois no capítulo seguinte vai ter algo impactante em relação a ela

ღ Gratidão a todes por tanto carinho, boa leitura! <3  

.....................................................................................................................................

Point of view Kim Taehyung

Felizmente tudo parecia se ajustar pouco a pouco durante aquelas semanas, Jeongguk focou de verdade na terapia e tentava retomar o controle da própria vida. Era bom vê-lo recuperar sua força interna e descobrir uma força que talvez nem mesmo ele sabia que tinha.

Sabia que ele precisava se reconstruir e muito dessa força se esvaía quando estava sozinho em seu quarto. Estávamos sentados no chão sobre o tapete felpudo, eu encarei a mancha de vinho, me lembrando da noite da nossa briga quando ele deixou a garrafa cair, manchando o tecido branco.

Eu precisava parar de me culpar tanto, talvez tenha sido preciso passarmos por tudo isso, talvez houvesse um propósito, é na dor que nós crescemos.

Jeongguk estava sentado no meio das minhas pernas, lia um livro da faculdade e eu o observava enquanto deixava meus braços envolverem seu corpo. Observei cada detalhe da face bem desenhada, os cabelos negros já grandinhos, o jeito como ele arregalava os olhos e mordia os lábios quando não estava entendendo algo, um fofo.

Deixei um beijinho em sua orelha, o que o fez rir, fechar o livro e virar para mim, deixando seu corpo de frente para o meu. Seus braços rodearam meu pescoço e eu agarrei sua cintura.

— As minhas férias estão acabando, eu preciso colocar meus estudos em dia, fui muito mal na última prova. — esfregou o nariz no meu.

— Você já estudou muito por hoje. — deixei um selo em seus lábios rosadinhos — Eu te admiro, sabia? Você é muito focado.

— Você também tem esse foco. — afastei a franja que cobria os olhos do meu bebê para poder enxergá-lo melhor — Não tem vontade de fazer faculdade?

— Acho que eu sou meio velho pra isso. — ele me deu um tapinha no braço e riu.

— Velho? Pelo amor de Deus, trinta e um anos não é velho. — ri e ele me olhou nos olhos — Mas é sério, nunca é tarde pra isso.

— Talvez um dia.

— Falando em profissão, eu sei que você tem acompanhado minha mãe nas sessões de quimio, como está indo? — sua expressão mudou e pude perceber a preocupação em seus olhos.

— Acho que você já sabe que é um tratamento agressivo, mas vamos ter fé para que ela se cure. — eu não quis contar para não chateá-lo, mas lentamente Doha vinha piorando a cada dia. Na última sessão ela vomitou tanto que quase desmaiou, o médico trocou o remédio para dor por um mais forte. Naquela tarde chuvosa, ela segurou em minha mão dentro do carro e pediu que eu não dissesse nada, Jeongguk precisava focar na própria vida, precisava cuidar das próprias feridas. Eu a abracei e me segurei para não chorar, mas prometi que não contaria. Não cabia a mim tomar decisões assim.

— Tudo bem. — ele encarou o chão, percebi a tristeza em seu tom de voz, usei meus dedos para segurar seu queixo com delicadeza e erguer novamente sua cabeça.