Obs: a música do vídeo (Jason Walker - Down) não tem nada a ver com o capítulo, apenas escutei ela enquanto escrevia, e gostei muito, então recomendo ouvirem também.
Beijos!***
A ansiedade para me encontrar com Peter esta noite já estava me consumindo por inteira, além também, da curiosidade. Eu não faço a menor ideia de onde ele me levará, mas sei que tem água. Dã, que óbvio Katherine! Mas independente de onde irei, sei que vai ser extremamente maravilhoso.
Lembro-me de que Stella havia dito que Peter adora lingerie vermelha, pois é isso que usarei. Para hoje, escolhi um simples vestido preto, justo, com dois palmos acima do joelho, um sapato alto da mesma cor, e meus cabelos soltos. Minha mãe obviamente estranharia o look sendo que vou para uma festa do pijama, mas tenho minhas cartas na manga, eu sempre tenho. Peguei minha bolsa, com o biquíni e uma roupa reserva. Não eram nem sete horas da noite e eu já estava pronta.
Eu estava com dúvida sobre onde Stella estaria, ou qual desculpa Peter deve ter dito à ela para conseguir passar a noite fora. Provavelmente inventou sobre trabalho, porque seria a única coisa que ocuparia tanto tempo assim dele sem que Stella não se importasse.
Eu estou saindo com Peter, entrando nessa pequena aventura com ele, porém ainda não esqueci sobre o segredo que ele me esconde. Como ele quer que eu confie nele se não confia em mim? Não existe nenhuma possibilidade de uma "relação" dar certo se contém segredos. Sei que eu e Peter nunca teremos nada mais que algumas noites. Eu não posso me apaixonar por um cara como ele, e muito menos ele se apaixonar por uma garota como eu. A diferença de idade e status apenas trazem proibições. Por mais que idade não seria um problema para nós se não fosse pela sociedade.
Fico tentando imaginar onde isso vai acabar. Como vai ser daqui alguns meses, ou até mesmo dias, não tem como adivinhar o que vai acontecer. Stella pode descobrir meu caso com Peter. Eu posso perder a paciência em esperar que ele me diga toda a verdade. Peter pode estar mentindo para mim. Ou Stella é realmente a vilã.
Não da para saber qual é a intenção de cada um. Não poderia confiar em ninguém, nem em mim mesma. Qual é, eu estou me envolvendo as escondidas com um homem casado. Tecnicamente falando, não estou mentindo, mas estou omitindo, apenas escondendo uma coisa que, no caso, poderia atingir muita gente ao meu redor e principalmente meu estado psicológico. Não sei ao certo onde estou me enfiando, mas pretendo aproveitar cada segundo disso, para que um dia eu possa dizer "Valeu a pena", caso algo ruim aconteça.Eram dez para às oito quando desci para a sala, já com a intenção de sair. Caminhei até a porta silenciosamente para que minha mãe não perceba. Abri e levei um susto ao ver meu pai.
- Filha! Aonde vai?
- Sair com Milla...
- Sua prima? - ele teve a mesma reação que minha mãe.
- Sim!
- Katherine, já vai? - A voz de minha mãe surge na sala.
- Sim mãe!
- Você vai com esta roupa em uma festa do pijama?
- Hã... Sairemos para jantar antes, ir para um restaurante com pijama não é muito legal mãe.
- Ah sim...
- Quer que eu leve você? - meu pai pergunta.
- Não! - respondi de imediato - Quer dizer... Não precisa, a casa da amiga de Milla não é tão longe, e eu gosto de caminhar durante a noite...
- Hã... Tá bom... - ele diz.
- Então tchau! - Disse sorrindo e passando pelo meu pai.
- Tchau filha, cuidado! - Ouço minha mãe falar alto da sala.
Saí rapidamente de lá, caminhando em direção à onde Peter e eu combinamos de nos encontrar. Olho para trás e vejo-o ir em direção ao seu carro. Sorri, e voltei à olhar para frente. Já estava quase noite, se viam poucos rastros que o sol deixava, sumindo no horizonte. Caminhei um pouco mais e finalmente Peter passa por mim, parando e esperando por mim. Olho para os lados, não avisto ninguém, entro no carro.
- Oi. - digo sorrindo.
- Você está linda! - Peter declara.
- Obrigada... - falo sem graça. - Você também!
Peter vestia seu uniforme de trabalho. Amo quando ele veste roupas comuns de dia-a-dia, mas amo ainda mais quando ele está fardado. Ele fica ainda mais charmoso e lindo.
- Obrigado! - ele sorri, e logo depois se aproxima me dando um beijo rápido.
- Aonde vamos?
- Calma! - Ele da partida no carro. - Relaxe que não é nenhum matagal escuro.
- Vai saber se você não é um maníaco assassino. - Brinco.
- Claro, e eu ter dito que era policial é apenas um disfarce para você conseguir confiar em mim.
- Exatamente! - Peter cai na gargalhada e eu acabo rindo junto.
- Agora não tem mais como voltar atrás.
- Tem sim.
- Mas não quer.
- Não... - digo sem graça.
- Sabia, está apaixonada por mim.
- Você é ótimo com piadas! - Ri.
- Não foi uma piada.
- Você dizer que não foi piada o deixa mais engraçado ainda.
- Você que não quer admitir.
- Cala a boca. - dei um leve tapa em seu braço, ele ri.
- Você bateu em mim com um graveto? Quase não senti.
- Ei! - disse rindo. - Está muito engraçadinho hoje Senhor Peter!
- Vai dizer que não é verdade?
- Não, não é verdade! - Faço cara de esnobe. - Sou mais forte do que imagina.
- Prove! - ele desafia.
- Quando tiver uma oportunidade, com certeza! Mas já prepare o gesso.
- Para você? Claro.
- Ok, vamos parar de palhaçada. - ri. - Conta logo aonde vamos!
- Eu já falei para se acalmar! - Ele diz ainda rindo.
- Eu estou calma, só estou curiosa.
- Nunca ninguém morreu de curiosidade! Você vai gostar, só isso que você precisa saber.
- Pode dar uma dica?
- Não! Para com isso! - Peter protestou rindo.
- Já estamos chegando?
- Você realmente é uma garota bem impaciente né!
- Responda! - Ri.
- Sim.
- Pelo menos isso.
- Chata! - ele brinca.
- Você também não é alguém legal então shiu! - declaro.
- Chegamos...
Olho para frente e vejo apenas mato, em todo lugar só havia isso, muitas árvores e nada mais.
- Você disse que não era matagal escuro... - Disse confusa.
- Mas não é... Vamos!
Saio do carro. Eu não conhecia essa parte ainda. Peter pega minha mão e me leva para uma pequena trilha estre as árvores. E finalmente avistei luz. Saímos da trilha, e em nossa frente, uma casa de dois andares com algumas paredes de vidro, que me permitiram olhar algumas coisas que tinham por dentro. A casa tinha uma arquitetura moderna, linda, com certeza trocaria até mesmo uma mansão por ela.
- Que lugar é esse? - Peter não me responde, apenas olha para mim e sorri, voltando à andar, em direção à entrada da casa.
Ele abre a porta, tive a ampla visão de como realmente era um ambiente lindo. O único abajur aceso iluminava grande parte da sala, piso laminado e uma decoração sofisticada, mas aconchegante, com uma lareira embutida na parede, dava um clima de inverno.
- Aqui é lindo! - Declaro maravilhada.
- Também achei. - Ele sorri.
- Como achou? E conseguiu? - Interroguei.
- Isso não importa agora... Conto outra hora.
- Você sempre me deixando na curiosidade.
- Você sempre me enchendo de perguntas. - Ele esnoba - Vamos comer.
Peter pega minha mão e me leva para trás da sala, onde havia uma pequena sala de jantar, iluminada com velas por quase todos os cantos. A mesa estava decorada com uma toalha branca, um castiçal prata com três velas acesas, uma garrafa de vinho, pratos de porcelana e talheres.
- Você quem decorou?
- Sim, por que? - Peter pergunta, analisando o lugar.
- Eu diria que você contratou alguém para fazer isso.
- Gostou?
- Eu amei. - Peter sorri com meu elogio.
- Venha!
Caminho até a mesa e ele - como bom cavalheiro - puxa a cadeira para que eu me sentasse.
- Aguarde aqui!
- Ok... - Peter saiu, passando por uma porta. Esperei por ele.
Uns dois minutos depois, Peter aparece com um prato em cada mão, pondo por cima dos que já estavam na mesa.
- Hum... Parece bom... - Era um filé de frango, acompanhado de algum molho que não consegui decifrar, mas sabia que continha legumes. - O que é?
- Frango ao vinho do Porto.
- Você quem fez?
- Sim...
- À cada dia me surpreende mais.
- Melhor assim! Espero que goste... - Peter sorriu e sentou-se em seu lugar.
Dei a primeira garfada na comida, que estava deliciosa, Peter no outro jantar já havia mostrado sua incrível habilidade na cozinha, e hoje só se firmou o que eu já sabia. Peter é mesmo perfeito. É incrível como não consegui achar nenhum defeito nele - tirando a parte onde ele não confia em mim - ainda. Engoli.
- O frango está maravilhoso! - elogiei.
- O que achou do molho?
- Perfeito, ficou uma mistura ótima.
- Obrigada... - Ele sorri sem graça.
- Estou ficando intimidada, não consigo competir com você.
- Como assim?
- Já descobri diversas qualidades em você, e eu não tenho nada à oferecer.
- Ter você, já basta!
- Consegue me deixar envergonhada com facilidade... - Sorri e baixei a cabeça, ele apenas retribui o sorriso.
- Vinho?
- Sim! - respondo.
Peter pega a garrafa de vinho e põe em nossas taças. Continuamos a comer em silêncio.
Assim que terminei de comer, tomei um gole de vinho e limpei a boca com guardanapo.
- Ainda não acabou! - Peter se levanta e recolhe nossos pratos.
- Não? - Perguntei confusa.
- Não... - Ele novamente entra no mesmo lugar que antes, acredito que seja a cozinha. Logo ele apareceu com uma bandeja.
Nela havia dois suflês de chocolate, e um pequeno recipiente com calda vermelha.
- Sobremesa! - Ele diz.
- Melhor parte! - Digo animada.
- A melhor parte ainda está por vir querida... - ele sorri maliciosamente.
- Será que a sobremesa vai estar tão gostosa quanto o prato principal?
- Experimente!
Derramei um pouco de calda vermelha no suflê e peguei a pequena colher que estava sobre a mesa. Coloquei a primeira colherada na boca, o suflê estava com um ponto maravilhoso, e a calda dava um toque ainda melhor. Engoli.
- Por que você é policial mesmo? Isso está ótimo! Não sei por que não tem um restaurante ainda.
- Ter um restaurante nunca esteve nos meus planos, cozinho por prazer apenas.
- Pois devia pensar nessa possibilidade, porque dom para cozinha você tem!
- Tá bom... - Peter ri.
- Você não vai comer?
- Ah, vou sim. - Ele pega a colher e come também.
- É, até que está bom. - Peter diz.
- Bom? Está ótimo.
- Obrigada...
- Agora me conta como conseguiu essa casa? - indago.
- A casa não é minha. - ele replica.
- Não? - questiono.
- Quer dizer, meu pai deixou ela para mim quando faleceu... Mas não a vejo como minha.
- Eu sinto muito...
- Tudo bem, já faz muito tempo...
- E sua mãe?
- Minha mãe graças a deus está vivíssima. Morando em Nova Jersey.
- Como ela é?
- Minha mãe é, digamos que uma pessoa muito conhecida naquela região, e isso faz com que ela se torne uma pessoa arrogante para alguns. Mas é uma pessoa maravilhosa. Você gostaria dela.
Em pensar que a mãe de Peter é assim me assusta, quer dizer, óbvio que nunca precisaria conhecê-la, mas isso significa que Peter é de família rica, é só olhar para o ambiente onde estamos. Minha família não é pobre, mas também não é milionária.
- Pena que não posso conhecê-la então...
- Talvez um dia! - Ele sorri. - Vem!
Levanto-me e vou atrás dele. Peter sai pela porta principal e me espera até que eu conseguisse chegar ao seu lado. Ele pega minha mão e dá a volta na casa, chegando a um deck de madeira, com uma piscina média. As luzes escondidas entre arbustos deixavam tudo muito bonito demais.
- Como nunca descobri este lugar antes... - Declarei.
- É realmente lindo. - Peter concorda. - Tenho que confessar uma coisa.
- O quê? - questiono.
- Nunca havia vindo aqui antes.
- Sério? - pergunto surpresa.
- Sim! Quando eu morava em Nova York não tinha oportunidade para vir para cá. Meu pai tem casas em muitos lugares por esse mundo.
- Nossa...
- O que foi?
- Ainda estou impressionada com o fato de todos ao seu redor serem milionários e mesmo assim você é humilde, geralmente pessoas assim são esnobes.
- Eu e minha irmã não somos muitos chegados a esse tipo de coisa.
- Você tem irmã? - Pergunto confusa.
- Sim!
- Tem mais alguma coisa sobre sua família que eu não saiba?
- Hã... Deixe-me ver... Tenho uma sobrinha de quatro anos que é a minha vida. - Ele sorri.
- Sério? Que fofo. - Sorri também.
- Sim... Ela preencheu certo espaço no meu coração que estava vazio, que você já sabe o porquê...
- Sei... - Fiquei sem palavras. Perder um filho com certeza deve ser a pior sensação de todas. Aproximei-me dele e o abracei.
Ficamos abraçados por cerca de uns dois minutos, depois, Peter ficou de frente para mim.
- Obrigada... - Ele diz baixo.
- Pelo o quê?
- Por estar aqui. - Sorri ao ouvir aquilo.
Peter aproxima seu rosto do meu, e lentamente, junta nossos lábios, em um beijo calmo e com ternura. Aprofundei um pouco mais o beijo. Peter acariciava minhas costas nuas com a ponta de seus dedos, trazendo arrepios bons e amolecendo minha coluna com toques tão gentis. Levei minhas mãos até sua nuca e, às vezes, remexia - com leveza - seu cabelo. O beijo chegou ao fim, sorri.
- Vá pôr o biquíni. Fique a vontade.
- Ok! - Dei um beijo rápido e fui em direção a casa.
Entrei, peguei o biquíni, que por sinal foi uma pena ele não ter visto a lingerie vermelha. Caminhei até um corredor iluminado por velas na parede e abri a primeira porta, me deparei com o escuro, acendi luz, era um pequeno armário, com baldes, vassoura e outras ferramentas. Quem põe um negócio desses logo aqui?
Apaguei a luz e fechei a porta. Fui para a minha segunda tentativa. Dessa vez eu acertei. Era uma suíte, com uma grande cama no centro, velas no chão e na escrivaninha. Peter preparou tudo com muito romantismo e dedicação, o que me deixava impressionada em como alguém consegue fazer milagre em tudo que toca.
Fui até o banheiro, acendi a luz. O lugar era maior que meu quarto se bobear. Continha uma banheira embutida no canto; acima do balcão onde ficava a pia, tinha um enorme espelho de parede. Aproximei-me para que pudesse ver meu rosto com clareza. A luz forte do teto deixava meus olhos com um tom verde claro, com certeza é uma coisa que quero na minha casa. Retirei meu vestido e minha lingerie, deixando-me completamente nua. Coloquei o biquíni. A cor branca realçava meu bronzeado, além de ter escolhido um modelo em que dava mais contorno às minhas curvas. Prendi os cabelos em um coque simples, deixando alguns fios soltos. Recolhi minhas outras peças de roupa e coloquei de volta na bolsa, deixei-a de lado, apaguei a luz e sai. Voltei para fora, onde encontrei Peter de costas, já dentro da piscina.
Entrei em silêncio dentro dela, a água estava fria, me dando calafrios. Peter se virou para mim, dando-me uma visão impecável de seu abdômen perfeito e molhado.
- Você está linda! - Ele elogia.
- Obrigada... - Disse, corada.
- Está com frio? - Ele pergunta, provavelmente ao perceber meus dentes se debatendo, eu devia estar horrível.
- Um pouco...
- Quer sair?
- Não! Não vai demorar muito para me acostumar.
- Talvez se fizer isso melhore...
Peter ficou em silêncio, se aproximou um pouco mais de mim, deixando apenas uns cinco palmos de distância entre nós, ainda estava longe demais. Sem nem mesmo eu conseguir fugir, ele empurrou a água contra mim, respingando para tudo que é lado. Virei o rosto e levantei minhas mãos em forma de escudo.
- Você não presta! - brinquei, e logo depois, caí na gargalhada.
- Desculpa querida... Não foi minha intenção. - Ele riu da minha cara.
- Bom... Eu lhe desculpo... E na verdade, meu método é um pouco melhor que o seu...
Me aproximei de Peter, meus lábios ficaram à um centímetro dos seus. Ele agora não estava mais rindo, estava apenas esperando para que eu desse o próximo passo, foi onde eu o surpreendi. Dei um impulso para cima e empurrei sua cabeça para baixo, colocando-o inteiramente dentro da piscina. Pensei ter vencido só que senti minhas pernas serem agarradas, e retiradas do chão. Peter me levantou, conseguindo ser mais forte que eu, se livrando de minhas mãos. Ri feito uma louca e praticamente implorei para que ele me soltasse. Olhei para baixo e avistei Peter ri enquanto observava meu desespero.
- Seu idiota! - Ri.
Ele ficou em silêncio, o sorriso se desfez, ele me deixou escorregar devagar e com delicadeza sobre seu corpo. Ainda com os pés soltos, ele me segurou forte, parando na altura de seu rosto, não deixando descer mais que aquilo.
Peter me beija calmo, um beijo parecido com o que ele havia me dado momentos atrás, enquanto ainda não havíamos entrado na piscina, porém, agora continha mais desejo, mais ardência. Nossas línguas dançavam em perfeita sintonia, uma com a outra. Coloquei minhas mãos em seu ombro, Peter me soltou um pouco mais, deixando-me tocar as pontas dos dedos no chão. Eu já não sentia mais frio, na verdade, já não sentia mais nada, apenas o corpo dele contra o meu. Interrompemos o beijo e nos encaramos, pingava água de seu cabelo, escorrendo por seu rosto. Voltei a beijá-lo. Agora com mais desespero de tê-lo para mim, minha língua entrou em uma batalha com a dele, onde não havia um perdedor. Peter me empurrou até a borda da piscina sem quebrar o beijo. Pressionou seu corpo contra o meu, dando-me a oportunidade de sentir sua rigidez já duro feito pedra por debaixo da sunga. Agarrei seu cabelo e trouxe sua boca para ainda mais próxima da minha. Prendi-me ao seu corpo. Pensei em perder o controle ali mesmo, mas não poderia fazer aquilo novamente sem proteção. Quebrei o beijo, levei minha boca até seu pescoço, dando-lhe beijos e leves mordidas, ele fez o mesmo. Aproximei minha boca de seu ouvido.
- Vamos entrar... - Sussurrei.
Peter não disse nada, apenas me segurou ainda mais forte, e caminhou até uma escadaria que havia dentro da piscina, nos tirando de dentro dela.
Durante o caminho, Peter distribuía beijos pelo meu pescoço, busto, e boca. Seria bom se ele chegasse o mais rápido possível no quarto, já não aguentava mais não tê-lo dentro de mim. Entramos no quarto. Peter me pôs no chão, e me analisou de cima à baixo.
- Deixe-me ver você. - Balancei a cabeça calmamente em um "sim".
Sem olhar para outra coisa a não serem meus olhos, pôs suas mãos em meus ombros e, depois, as levou até minhas costas, procurando a cordinha do meu biquíni, e em um só puxão, o nó se desfez, em seguida, puxou a cordinha do pescoço também. Lá se foi a parte de cima do biquíni para o chão. Ele baixou seus olhos devagar até meus seios. Corei ao perceber que ele os fitava com desejo.
Peter levou suas mãos para o cós do biquíni, e o puxou para baixo, estremeci ao sentir as pontas úmidas de seu cabelo tocar meu corpo, deixando escapar um baixo suspiro.
- Tudo bem querida? - Assenti.
Ele voltou a ficar na posição de antes, em pé, me observando. Eu já não senti vergonha, apenas uma enorme vontade de que ele me beijasse logo e me desse a incrível sensação que apenas ele consegue trazer. Mas me mantive no controle e resolvi entrar no mesmo jogo que ele.
- Quero vê-lo também... - Peter pôs as mãos na borda de sua sunga, o interrompi. - Não...
Ele parou, e me olhou com uma expressão confusa. Aproximei-me um pouco mais dele, retirei suas mãos dali e coloquei as minhas no lugar. Puxando sua sunga para baixo. Sua rigidez excitada agora estava livre. Olhei calmamente para baixo, e em seguida, para os olhos de Peter.
Sem me dar chance nem mesmo de pensar, ele me empurra com cuidado, meu corpo molhado e gelado se choca contra a cama quente e fofa. Ele se deita por cima de mim. Peter começou uma trilha de beijos com inicio no meu pescoço, até minha barriga, acariciando todo meu corpo, me deixando completamente fora de mim. Ele levou sua boca até minha intimidade. Suspirei por ser pega de surpresa. Fechei os olhos e deixei o prazer dominar meu ser.
- Você é tão perfeita Katherine... - Ele sussurra com a voz rouca cheia de desejo, o que me deixava ainda mais excitada.
- Oh Peter... - Suspirei.
Ele sugava minha intimidade com vontade, deixando-me nas alturas. Inclinei minha cabeça para trás quando percebi que já estava quase transbordando de prazer.
A boca de Peter afastou-se me deixando indignada e ainda mais maluca por querê-lo tanto para mim. Ele vai até a escrivaninha e abre a gaveta, retirando um preservativo, ufa! Ele lembrou. Peter coloca a proteção e novamente fez uma trilha de beijos no meu pescoço, e em apenas uma investida, introduziu-se dentro de mim. Gemi baixo com o ato. Agarrei minhas pernas em seu corpo, ponho minhas mãos em volta de seu pescoço, trazendo-o para mais perto enquanto ele investia para cada vez mais dentro de mim.
Eu sentia seu corpo, seu abdômen masculino ir contra o meu com força, e no lugar da dor, sentia prazer. Peter estava no controle. Ele sempre esteve. Sempre me têm muito facilmente.
Trago seu rosto para de frente com o meu, selei nossos lábios em um beijo ofegante, entre gemidos e suspiros. Eu senti, senti que chegaria ao meu ápice.
- Peter... - Suspirei por último. Cheguei ao meu limite em seguida.
Lembrei-me de como tê-lo em mim é muito melhor do que imaginava.
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Desejos Proibidos - Livro 1 [COMPLETO]
ChickLit*Não permito adaptação ou qualquer tipo de plágio, por favor, respeitem o trabalho dos outros! E lembrem que plágio é crime, se eu tiver problema com isso de novo vou direto para a justiça!* Katherine Cooper acha que tem a vida perfeita para uma ad...