Capítulo dois

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Eram três horas da tarde quando sai para me encontrar com David. Disse para minha mãe que iria com Carie no parque, para deixar tudo ainda mais convincente pedi para que ela mesma me levasse. Deixou-me em frente à entrada, onde Carie estava.

- Tchau mãe, obrigada. – disse.

- Tchau querida! - Ela se foi.

- Você tem que parar de me usar. - Carie falou.

Ela vestia uma calça jeans e uma regata branca, com seus cabelos longos, soltos, que ficam incrivelmente lindos, são muito parecidos com os meus, liso ondulado, a única diferença é que o meu é castanho claro, e o dela é ruivo.

- Tá gata hein. – elogia.

- Não tente me agradar, nada vai mudar. – ela esnoba.

- Cala a boca. - ri.

- Vai onde com ele hoje? – Carie indaga.

- Não sei ainda, daqui a pouco ele tá aqui. – olhei em volta, certificado se ele já não estava ali. - Quer ir junto?

- O quê? Eu? Sonha! - Exclamou irônica. - Eu é quem não vou me meter em encrenca.

- Nem me fala disso. - As palavras do policial voltaram na minha cabeça.

- O que aconteceu? – ela franziu a testa.

- Tenho vizinhos novos... – resmungo.

- Ai, agora sim você está ferrada. – Carie ri fraco.

- Ainda não contei a pior parte. – comentei.

- O quê? – ela indaga boquiabertal.

- Peter, Peter será um problema na minha vida. O cara é policial, e me viu chegar tarde ontem, e ainda teve o atrevimento de dizer "Vou ficar de olho em você". - Carie caiu na gargalhada. - Estou procurando a graça.

- Desculpa isso não é engraçado. - ela ficou séria de repente. - Você tem que parar de se envolver com David, Katherine!

- Eu sei! – respondo rapidamente. – E queria que fosse fácil assim. Mas tenho medo que ele faça o mesmo que fez com Rachel.

- Sim, mas se ele fizer, lembre-se que agora tem um policial. - Ela deu uma risadinha.

- Isso não é brincadeira Carie! - Disse séria. - Eu tenho que fazer alguma coisa.

- Faça algo que o faça terminar com você. – ela fala.

É mais fácil eu ganhar na loteria do que David terminar comigo por livre e espontânea vontade. Mas não custa nada tentar.

- Sim, mas como eu faria isso? – pergunto.

- Não sei... - ela faz uma expressão pensativa. - Falte um encontro, peça para alguém dar em cima de você...

- Não! Essa segunda opção está fora, porque além de eu apanhar, o cara para quem eu pedir isso também vai. – replico.

- Ah! – ela bufa. - Então eu...

- Katherine! - Cárie foi interrompida pela voz de David. - Vamos!

Olhei para Carie.

- Depois continuamos. – digo.

- Ok! Tome muito cuidado, eu amo você. – ela se despede.

- Beijos... – dou-lhe um beijo na bochecha. - Te amo!

Desejos Proibidos - Livro 1 [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora