Capítulo doze

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O arrependimento do que fiz com Peter minutos atrás chegaram logo quando parei para pensar no acontecido. Não sei se me arrependo de não ter ido até o fim, ou de ter entrado naquela casa. Eu estou me entregando rápido demais. Eu e Peter sentimos apenas uma forte atração um pelo outro. Fazer algo à mais com ele, é uma coisa que precisa ser pensada com carinho.
Abri a porta da minha casa e entrei. Correndo para meu quarto.
- Katherine! - que diabos ele faz ali.
Entrei no meu quarto e torci para que ele não seja tão metido ao ponto de entrar ali sem minha permissão. Para minha total surpresa, Peter entrou no quarto.
- Eu quero uma chance - ele diz calmo. Fechando e trancando a porta. Ele se aproximou de mim, colocando a mão em minha nuca, fechei meus olhos. Peter deu um beijo de leve na minha testa, depois, fez uma trilha de beijos até minha boca. Eu tinha que resistir à tudo aquilo. Mas era impossível. Eu sentia um enorme desejo por esse homem, e por mais que eu quisesse pará-lo, eu não conseguia.
- Peter! - sussurrei baixo, foi uma forma de comando para que parasse, fracassada.
- Não tenha medo, não irei machucá-la.
Ele finalmente me beija. Um beijo calmo, bom. Algo que me fazia tranquilizar. Os movimentos de nossas línguas uma na outra era perfeito, dava-me a sensação de querer mais e mais.
Peter me segurava agora com mais vontade.
Levei minha mão até sua cintura, trazendo-o para mais perto. Eu adorava a sensação de tê-lo para mim, juntos. Ele retirou minha blusa, pela segunda vez hoje. E voltou a me beijar. Deu impulso para que eu subisse em seu colo, e foi o que eu fiz, entrelacei minhas pernas nele. Lentamente, e com todo o cuidado para não quebrar o beijo, ele me deita na cama. Percorreu suas mãos por todas as minhas curvas, e depois, tratou de retirar sua camiseta, eu o ajudei. Colou novamente nossos corpos. Senti seu peso sobre mim, seu corpo forte e definido só para mim. Interrompi o beijo, agora para retirar minha saia, com a ajuda dele. Ele fez o mesmo com sua calça, depois de retirar seu sapato. Ficamos apenas de roupas íntimas, ele sobre mim, beijando cada canto de meu corpo. A onda de arrepios e prazer invadiu meu corpo com tudo. O que havia comigo? Com apenas simples toques, Peter conseguiu me deixar completamente maluca. Ele retirou meu sutiã, me deixando livre, e envergonhada. Sinto-me estranha com um cara tão mais velho e experiente me ver nua, além de me deixar insegura por talvez fazer algo errado. Mas para mim, hoje, eu não me importo com isso, deixarei meu corpo se entregar sozinho. Peter agarrou meus seios, suspirei.
- Você é perfeita... - ele sussurra em meu ouvido, causando uma sensação boa no local ao sentir sua respiração.
Peter percorreu suas mãos até minha calcinha, retirando-a, com minha ajuda, ele se livra de sua cueca também, mostrando seu grande membro já ereto. Ele beijava meu corpo inteiro, com calma e suavidade. Posicionou-se sobre mim, entrelacei minhas pernas nele novamente, dando total passagem para ele. Com cuidado, como se eu fosse de porcelana, Peter me penetra. Gemi, agora um pouco mais alto. Ele começa com movimentos lentos, tentando confortá-lo dentro de mim. Puxo-o para mais perto, com minhas mãos em suas costas, arranho de leve, com a preocupação de não marcar minhas unhas ali. Suspiro ao sentir seu peito nu roçando os bicos de meus seios. Ele acelera um pouco mais os movimentos, e os gemidos ofegantes de ambos também. Peter sussurrava elogios em meu ouvido, de como eu era linda e perfeita demais, o que provocavam mais arrepios. Eu sentia cada vez mais prazer. Agarrei o lençol da minha cama com vontade. Peter acariciava meus seios com vontade, o que não trazia nenhum tipo de dor, pelo contrário. A cada toque e movimento a sensação boa aumentava. Eu o queria mais perto, mais próximo e dentro de mim, o puxei cada vez mais. Tentei - mesmo com todo o peso dele por cima de mim - ajudá-lo, movimentando meu quadril. Meu corpo já não aguentava mais, e finalmente cheguei ao meu ápice, gemi alto seu nome. Peter logo em seguida também chegou ao seu auge, gemendo rouco.
Eu entrelaço minhas mãos em sua nuca e o trago para perto de minha boca, capturando seus lábios. Um beijo ardente e apaixonado, em forma de agradecimento pela maravilhosa noite que ele me proporcionou. Um prazer que eu com certeza nunca havia chegado antes. Com David as coisas eram violentas, e muitas vezes, sem vontade da minha parte. Não era algo que eu queria. Entretanto, com Peter, eu sentia desejo, necessidade de tê-lo para mim. Interrompemos o beijo por falta de ar.
- Você é demais Katherine... - ele declara ofegante.
- Desculpe se não foi o que pensou...
- Shii... - Peter interrompe gentilmente - Você foi demais. Poderia ficar aqui com você até amanhã se fosse possível... Apenas para poder senti-la por inteiro...
Peter disse, num tom baixo e rouco, acariciando minha bochecha. Eu o queria comigo ali. Queria poder acordar amanhã e encontrá-lo do meu lado. Mas, em alguns minutos, meus pais e Stella chegaram.
- Espero eu, não ter a decepcionado...
- Você foi incrível... - respondi sem graça.
Peter novamente se aproxima, selando nossos lábios, agora em um beijo um pouco mais rápido.
- Você também querida... - sorri. - Tenho que voltar... Eu a encontro amanhã?
- Sim! - replico. - Onde?
- Caminhe em direção à praia perto das cinco da tarde, pegarei você no caminho. Tome cuidado com David!
- Sempre...
Peter levanta, vestindo a cueca, calça, e sapatos. Puxei o lençol e o enrolei em meu corpo. Levantei-me.
- Obrigada por esta noite... - digo.
- Se depender de mim haverá muitas outras... - Peter sorri e dá um beijo em minha testa. Logo depois, veste a camiseta - Vou lá... Beijos!
Sorri, esperando ele sair do quarto. Assim que percebi que ele já estava nas escadas, me jogo na cama. Foi a melhor noite de todas. Cada segundo com ele foi incrível, eu me sentia diferente, melhor. Levantei-me, deixei o lençol ali, ficando completamente nua, e fui para o banheiro, liguei o chuveiro e entrei.
Minha maior vontade é que isso aconteça por muitas e muitas vezes. Eu devo ser bipolar, até um tempinho atrás, eu o deixei plantado na sala, jogando coisas em sua cara de como me sinto confusa e mal por Stella. E agora, encontro-me no banho, lembrando de como minha noite foi incrível depois de ter cedido. Senti-me em um paraíso.
Droga! Esqueci-me do principal! Eu e Peter não nos protegemos. Estávamos tão envolvidos que nos esquecemos desse pequeno detalhe de tão grande importância. Amanhã teria que ir numa farmácia cedinho comprar a maravilhosa pílula do dia seguinte. Eu não às tenho em casa, David pode ser um desajuizado, mas nessa parte, ele se cuidava muito bem. Tenho que parar de lembrar desse infeliz!

Desejos Proibidos - Livro 1 [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora