Capítulo três

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Primeiro quero pedir desculpas por não ter atualizado no dia em que falei que postaria, mas ocorreram alguns imprevistos, não me dando oportunidade de concluir o capítulo. Quero pedir desculpas também pelo capítulo meio sem graça e curto, prometo fazer melhor nos próximos. Digam o que estão achando, é importante para mim saber se estou, ou não fazendo um bom trabalho. PRÓXIMO CAPÍTULO SEXTA FEIRA (09/01)! Beijos! Muito obrigada por lerem! Boa leitura!

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Assim que minha mãe saiu do quarto fui ao banheiro. Olhei-me em frente ao espelho e vi minha boca sangrar, agora sei por que não consegui esconder isso da minha mãe. Não entendo como David teve essa força toda. Quer dizer, eu não senti tanta dor.

Liguei a torneira da banheira e fui lavar meu rosto enquanto ela enchia. O sangue foi parando de escorrer aos poucos, ate ficar apenas um machucado, escovei os dentes para tirar aquele gosto metálico da boca. Tirei minha roupa e entrei na banheira, com pouca água ainda.

Eu tentava pensar em outra coisa, mas não conseguia. Peter e David não saíam da minha cabeça. Peter com esses intimados e David e a furada que ele me meteu. A única coisa boa que aconteceu hoje foi o fato de que me livrei dos perigos de David. Ele ter ficado com outra garota na minha frente, me deixa na razão. E por outro lado, Peter pode ser tanto bom quanto ruim para mim. Eu ao mesmo tempo em que me sinto segura, por ele ser policial, então sei que posso contar com ele para isso, até porque, se não fosse por ele eu teria sido espancada pelo David. Mas, eu também tenho que me preocupar se um dia ele decide abrir o jogo para meus pais e contar o que acontece ou deixa de acontecer comigo.

Inclinei-me para fora da banheira e peguei meu celular no bolso do short. Disquei o número de Carie. Chamou duas vezes e logo ela atendeu.

- Katherine? – ela diz.

- Carie você não vai acreditar! – exclamo.

- O que houve?

- Tem como vir para cá agora? – indago.

- Daqui a uns dez minutos eu estou ai. – ela responde.

- Ok! Estou esperando. Beijos. – disse por fim.

Desliguei o celular. Não queria falar nada do que aconteceu por telefone. Terminei meu banho, me sequei, e fui para o quarto. Peguei um short e uma blusinha básica, vesti. Voltei para o banheiro e procurei materiais para fazer o curativo. Passei um remédio para não inflamar e logo em seguida fiz o curativo. Alguém bate na porta do meu quarto. Caminhei até ele e a abri. Era Carie.

- Katherine? O que aconteceu? O que é isso na sua boca? - Ela interrogou aproximando-se um pouco mais para ver.

- Entra! - Ela fez o que eu disse e eu fechei e tranquei a porta. - David.

- David fez isso? - Ela perguntou um pouco alterada, fazendo com que eu colocasse minha mão na sua boca para abafar.

- Shui! – protestei. - Se minha mãe descobre eu estou ferrada.

- Mas não da de esconder isso. – ela comenta.

- Eu sei, ela já viu, mas eu inventei outra desculpa. – repliquei.

- Ah claro, sua mãe não nasceu ontem Katherine! – Carie diz balançando a cabeça.

- Tá, não te chamei para isso! – informei.

- O que tem mais? – ela franze a testa.

- Peter! – replico.

- Peter? – ela indaga.

Desejos Proibidos - Livro 1 [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora