Desejos Proibidos - Livro 1 [COMPLETO]

Epílogo

AVISO MUITO IMPORTANTE: Amores, como o epilogo foi misteriosamente apagado, eu não tinha cópia, então tive que reescrevê-lo, ou seja, não está igual ao outro infelizmente. Ficou bem curtinho, mas é só para vocês terem uma noção do futuro para não se perderem em "Amor Proibido". Espero que entendam. Beijos!

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Epílogo

Dois anos depois...

Estou em meu quarto, arrumando-me para um jantar com Peter. Não sei ao certo aonde ele irá me levar, os encontros com ele são sempre uma caixinha de surpresas. Adoro isso nele, nunca é previsível.
Estou usando um vestido preto longo, um tanto elegante, sapato alto da mesma cor, batom vermelho, e cabelos presos em um coque no alto.
Coloquei um colar de brilhante que havia ganhado de Peter no meu aniversário de dezenove anos. Dei uma última olhada no espelho. Tudo ok.
Peguei minha pequena bolsa cor bordo e sai do quarto. Desci as escadas e avistei Peter e papai conversando na sala. Logo os olhares foram direcionados para mim.
- Está linda filha! - Mamãe surge por trás de mim, carregando Connor no colo.
- Obrigada mãe! - agradeço sorrindo.
- Você está deslumbrante Katherine! - Peter elogia sorrindo, enquanto se aproximava de mim.
Sorri sem graça, em agradecimento.
- Não preciso nem dizer que está perfeita, né? - papai diz.
- Muito obrigada! - replico.
- Vamos? - Peter pergunta.
- Sim! - respondo. - Tchau!
Despedi-me de meus pais e Connor, que não tirava a mão da boca nenhum segundo.
Connor está fazendo bem a Peter. Não está nos nossos planos ter um filho agora, nem sequer estamos morando juntos ainda.
Stella se mudou para perto da casa dos pais, parece que está namorando um homem que conheceu em uma viagem à Austrália. O processo de separação de Peter e ela demorou um pouco, já que ambos tinham muitos bens sem a consulta do outro.
Meus novos vizinhos são um casal de velhinhos, que até agora não nos trouxe nenhum problema, muito pelo contrário. Acho incrível a capacidade de meus pais, conseguirem fazer amizade com qualquer tipo de vizinho. Poderia ser um psicopata maluco, e mesmo assim, eles seriam como unha e carne.
Saímos da casa e caminhamos até o carro de Peter. Ele abriu a porta para mim e eu entrei, logo em seguida, fechou a porta, deu a volta no carro e entrou também.
- Onde va... - sou interrompida por um beijo rápido de Peter, deixando seus lábios manchados de batom. - Hum, que linda a cor do seu batom querido!
Brinquei e ele riu, em seguida limpou os lábios.
- Aonde vamos? - insisto na pergunta que ele não me deixou terminar.
- Não direi... - ele sorri de canto.
- Você sempre me esconde os lugares, isso não é justo!
- Dramática! - ele brinca.
Percebo que Peter estava fazendo o trajeto que levava até a casa dele.
- Vamos jantar em sua casa? - questiono.
- Por que não espera chegar para depois falar algo? - ele diz.
- Tá bom então... - ri.
- Como foi na faculdade? - ele pergunta. - Foi bom, tirando o fato que tive que fazer o trabalho sozinha porque Milla não foi! - respondo.
- Ela faltou de novo?
- Sim, faltou a semana toda. Ela sempre diz que mudou e que está melhor, mas é tudo papo furado. - digo.
- Carie foi?
- Foi sim. Passamos o intervalo juntas, fico triste por não estar na mesma turma que ela. - lamento. - Milla, Carie e eu, daríamos um ótimo trio.
- Trio da bagunça, né? - ele implica rindo. - Porque juntar vocês três é encrenca na certa!
- Exagerado! - esnobo rindo.
- Chegamos! - ele comenta.
- Que rápido! - replico.
Peter parou o carro e nós saímos. O jantar seria na casa dele, como eu imaginei.
- Vamos! - Peter se aproxima de mim e envolve minha cintura com seu braço, induzindo-me para a casa.
Durante o tempo que se passou, papai ajudou Peter a construir uma garagem. Facilitou muito, pelo menos não precisaríamos mais estacionar o carro perto da estrada sem segurança alguma.
Peter me parou em frente a porta.
- Querida... Antes de entrar, quero te falar algumas coisas... - franzi a testa confusa.
- Pode dizer.
- Bom... Você está fazendo faculdade, já tem mais de dezoito anos, daqui a pouco não dependerá mais de seus pais, e... Não sei bem como começar... - ele diz meio envergonhado.
- Respira, e fala. - sorri.
- Você estaria disposta a viver comigo? - ele interroga.
- Claro que sim!
- Mesmo daqui a alguns anos quando eu estiver de cabelo branco, e você vai continuar jovem e bonita? - questiona.
- Eu faria qualquer coisa apenas para ter você ao meu lado para sempre. - confessei sorrindo.
Peter retribuiu o sorriso e pegou em minha mão, levando-me em direção ao deque onde ficava a piscina.
- Ué... Não jantaremos lá de... - parei de falar ao me depara com o ambiente todo decorado. - Uau!
O lugar estava iluminado por velas. Na piscina, flores boiavam e se movimentavam levemente. Tudo estava muito lindo.
- Gostou? - ele pergunta enquanto eu apreciava o lugar.
- Eu amei! - falei. - É alguma ocasião especial?
- Na verdade... Talvez! - Peter replica, agachando-se e posicionando-se em minha frente, se equilibrando com um joelho.
Uma sensação maravilhosa tomou conta de mim.
- Katherine Cooper... - Peter tira uma caixinha preta do bolso e ergue até mim. - Aceita se casar comigo?
Levei minhas mãos até a boca. A emoção me invadiu por completo. Nada saía da minha boca, é claro que a resposta era sim, mas fui pega de surpresa. Apenas assenti, enquanto procurava palavra.
- Sim! - Disse por fim sorrindo.
Peter levantou-se e colocou o anel em meu dedo, fiz o mesmo nele.
Eu não conseguia tirar o sorriso do rosto nem um segundo. Peter me pediu em casamento!
- Não importa o que aconteça, ou quem se meter em nosso caminho, eu jamais vou deixar alguma coisa atrapalhar a gente.
- Eu amo você! - disse sorrindo.
- Eu também te amo. - ele replica. - Só faltou você morar comigo.
- Você sabe o porquê não me mudei ainda. - falei.
- Relaxa, eu entendo! - ele sorri. - Vamos deixar do jeito que está pelo menos por enquanto.
Dou um ultimo sorriso antes de Peter selar nossos lábios em um beijo que não vou esquecer nunca.

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