o avião do meu marido pousou no Aeroporto Internacional de Dubai. — animada para conhecer sua cidade dos sonhos, amor? — ele disse segurando em minhas mãos e eu concordei. através da janela do avião eu pude notar que o aeroporto em si já é muito bonito, nem imagino como deve ser o resto da cidade e eu vi de cima o lugar inteiro praticamente mas não é a mesma coisa do que visitar.
a aeromoça abriu a porta do avião e a gente desceu do mesmo, havia uns funcionários do aeroporto na ponta da escada que estávamos descendo — boa tarde senhor e senhora, bem vindos á Dubai — uma menina uniformizada disse bem simpática.
oi, muito obrigada pelo carinho — disse dando um sorriso para ela retribuindo seu gesto de gentileza.
nosso carro chegou, amor! — payton tocou minhas costas e eu olhei para um carro bem luxuoso parando na nossa frente — as malas vão depois.
matt deve ser quem vai levar nossas malas, ele é o chefe da segurança do meu marido — ok, amor, vamos dar uma relaxada em nosso hotel — deu um sorriso para os funcionários que vieram receber a gente e entrei no carro.
💌
eu não preparei nada para a gente visitar, não fiz nenhum roteiro e eu confio muito que você tenha idéia do que fazer — chegamos no hotel e subimos para nossa suíte presidencial, tomamos banho na banheira trocando alguns beijos e tomando também uma garrafa de vinho. Agora estamos assistindo um filme que é completamente em árabe — não estou entendo porra nenhuma.
boca porca essa sua. — me arrumei na cama me cobrindo direito, é calor na cidade mas estamos no ar condicionado então se tornou tudo frio — eu tenho algumas ideias mas a maioria envolve altura, salto e profundidade — eu lia bastante sobre coisas radicais, eu não sei se tenho coragem mas eu tenho vontade de ir..
não quero pensar muito nas coisas que você preparou para gente. — me olhou de forma estranha — vai envolver tudo isso mesmo ou é meme da sua parte por saber que não gosto?
você é homem da relação, vamos fazer tudo isso e melhor ainda: VOCÊ VAI PRIMEIRO — dei um sorriso sapeca
meu amor, escuta — se virou na cama olhando para mim — quando disseram "até que morte nos separe" quiseram dizer na morte inevitável e não na premeditada, você entende?
suas palavras saíram lenta como se ele estivesse explicando para uma criança e eu não pude prender minha gargalhada alta — EU SEI SEU BURRO.
eu vou ser feliz se a gente passear no shopping e você gastar meu dinheiro — ele estava tentando mudar o foco.
e o que vamos contar aos nossos filhos sobre nossa lua de mel? que ficamos deitados assistindo árabes, fomos para o shopping e compramos coisas inúteis que daqui 10 anos nem vão mais existir? vamos fazer lembranças que a gente vai continuar rindo em 30 anos — dei um sorriso imaginando nós dois bem velhinhos com netos — se tudo der certo também né, tudo tem chance de acontecer um acidente
CHEGA NÃO QUERO MAIS CONVERSAR COM VOCÊ — exclamou tampando minha boca e olhando no fundo dos meus olhos — tenho um roteiro muito melhor do que podemos guardar para contar aos nossos filhos
PAYTON — eu entendi o olhar e o sorriso malicioso dele, dei uma risada bastante sincera e o mesmo me deu um selinho — nós definitivamente não vamos contar sobre isso aos nossos filhos.
vamos fazer eles neste momento. — ele não esperou nenhuma resposta e me "atacou" iniciando uma troca de carícias durante nosso beijo e sua mão aperta minha coxa, em segundos
ele sobe mais sua mão chegando em minha virilha e começa acariciar ela.