𝗘𝗠 𝗗𝗘𝗡𝗩𝗘𝗥, uma pequena cidade do Colorado, Lexi Showalter vivia uma vida julgada como normal pela sociedade. Até que um dia seu irmão mais novo sumiu de repente. E após o desaparecimento de seu irmão, Lexi não aguentando mais o bullying que...
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Estava voltando para casa, tinha passado horas na casa de Robin, o ajudando em algumas atividades da escola, mas também conversamos bastante, nunca tinha conversado tanto com ele como foi hoje. Já estava de noite as ruas estavam vazias, não estava com medo, mas andava rápido para chegar logo em casa, nunca se sabe. Alguns minutos se passam e já conseguia avistar minha casa um pouco a frente, ando mais um pouco e chego ficando de frente para ela.
Vou até a porta vendo que não estava trancada, o que acho estranho, minha vó tem a mania de trancar tudo assim que dá 19:00 em ponto. Entro dentro de casa e escuto vozes vindo da sala, vou até a sala vendo meu pai sentado em sua poltrona e dois policiais sentados no sofá.
── Pai? O que está acontecendo? ── Assim que falo meu pai me olha e logo um sorriso em seu rosto surge, não demora muito até ele levantar e vir até me puxando para um abraço.
── Lexi! Por onde andou? ── Fala me analisando com os olhos sem sair do abraço. ── O que aconteceu com seu braço??
── Eu estava andando de bicicleta e acabei caindo. O que esses policiais fazem aqui?
── Eu fiquei preocupado com você! Nunca mais faça isso! Achei que tivessem... tivessem... ── Meu pai diz se desvencilhando do abraço.
── Tivessem me sequestrado? ── Meu pai assente com a cabeça. ── Eu estou bem pai, me desculpe por não ter ligado, ou avisado antes...
── Tudo bem filha, só não faça mais isso! ── Balanço minha cabeça concordando e ele suspira se virando de frente para os policiais.
── Eu peço desculpas senhores, só foi um engano de minha parte. ── Diz meu pai colocando a mão na cintura.
── Tudo bem Sr.Showalter, só estava preocupado com sua filha, nos entendemos. Bom, então vamos indo. ── Diz um dos policiais já que o outro já estava quase do lado de fora.
── Venha, eu te acompanho. ── Meu pai fala e vai acompanhar o policial até a porta.
Olho em volta e a bagunça que estava mais cedo tinha sido arrumada, suspiro fundo e vou até às escadas a subindo e indo direto para meu quarto, entro dentro dele me jogando encima da cama de uma forma relaxada e levanto minha cabeça olhando para o teto.
── Você me dá tanto trabalho mocinha. ── Uma voz feminina soa pelo quarto.
── Vó! ── Me levanto rapidamente.
E lá estava ela, com um sorriso estampado em seu rosto, ela abre seus braços me chamando para um abraço, rapidamente a abraço e sinto ela deixando vários beijinhos no topo de minha cabeça.
