𝗘𝗠 𝗗𝗘𝗡𝗩𝗘𝗥, uma pequena cidade do Colorado, Lexi Showalter vivia uma vida julgada como normal pela sociedade. Até que um dia seu irmão mais novo sumiu de repente. E após o desaparecimento de seu irmão, Lexi não aguentando mais o bullying que...
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Chego em casa exausta por ter corrido bastante mais cedo, e logo assim que entro percebo que não estava sozinha, vejo coisas espalhadas pelo chão mas assim que olho para a cozinha vejo minha mãe lá fumando, o que deve ser seu 5° maço de cigarro só hoje?
Bufo ao ver aquela cena. Depois que meu irmão sumiu, minha mãe acabou criando um vício cigarro, esse era o jeito de lidar com o vazio que ela sentia em perder seu filho mais novo, ela se sentia culpada por isso e também me culpava por mim não ter ido com ele. Com esse vício da minha mãe, meu pai não aguentou e divórcio-se dela, meu pai sempre foi pegando a pensão, mas nunca vi esse dinheiro já que sempre que meu pai depositava na conta dela ela gastava em cigarros e bebidas. Já que isso estava acontecendo, tive que arrumar um emprego para poder nos sustentar, o que eu me irrito bastante, porque esse era para ser o trabalho dela.
Isso também estava muito difícil porque tinha a escola, os deveres de casa e o trabalho, minha vida ficou uma correria, mas não demorou muito tempo para que meu pai descobrisse e pedisse a minha guarda, no final meu pai acabou ficando com minha guarda mas ele trabalhava bastante e quase não estava em casa, pelo menos minha vó é quem cuida de mim.
Subo direto para meu quarto tentando ignorar a presença da mais velha no local, e vou para o banheiro, assim podendo tomar um banho tirando toda a sujeira que habitava em mim. No banho só pensava em tudo, em como minha mãe tinha mudado.
Terminei o banho colocando uma roupa confortável, para tentar amenizar tudo de certa forma, o que para m faz sentido. Ouço barulhos vindo da cozinha, e reviro os olhos já imaginando quem seria. Praticamente sou obrigada a ver o que está acontecendo, desço as escadas indo até a cozinha, minha mãe ainda estava ali remexendo em simplesmente tudo no local.
── Filha! ── Minha mãe diz assim que me vê ali parada na cozinha.
── Oi mãe.
── Quanto tempo minha querida, estava morrendo de saudades. ── Ela vem até mim me dando um abraço.
Abraço ela de volta, também estava com saudades, apesar de tudo, ela é minha mãe.
── Também estava com saudades mãe. ── Falo ainda a abraçando com um sorriso no rosto, queria aproveitar o momento.
── Já faz quanto tempo? Três dias? ── Minha mãe diz e meu sorriso se desmancha fazendo eu a soltar.
── Mãe, já faz duas semanas, como você não percebeu? ── Falo indignada com o que ela tinha dito.
── Aí filha, minha vida está uma correria, eu nem tenho tempo para mim direito. O trabalho está muito cansativo, mas o salário não é suficiente para poder manter as coisas... Sabe, você bem que podia me falar onde seu pai guarda o dinheiro dele, eu prometo não pegar muito, só o suficiente para poder comprar comida.
── Eu entendo... Mas não tenho como ajudar, eu não sei onde ele guarda o dinheiro dele, ele esconde muito bem, se você quiser emprestado peça para ele. ── Falo e vejo ela arregalar os olhos.
