Prólogo

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Prólogo
16/02/2003


Antes de tudo acontecer, a infância de um esverdeado.


O sol foi posto ao seu com claridade, um mundo azul sem nenhuma nuvem de chuva, apenas pássaros voando e palmeiras com coco em cima.

— Anda logo Deku!

Gritou Katsuki, seus pés agora queimados na areia e seu rosto vermelho de sol com apenas um pouco de protetor solar, usava um short vermelho com amarelo e óculos de mergulho colocados na testa.

O pequeno esverdeado acendeu deslumbre, colocava a bóia e o protetor solar em seu corpo completamente branco e com sardas. A mãe sorriu enquanto passava o protetor nas costas do filho.

Ele odiava passar protetor, era pegajoso e ruim, e também odiava como a areia ficava presa em sua pele, como o sol era forte e como a sensação da água em sua pele era estranha. Mesmo assim ele não reclamava e mantinha sua expressão com um sorriso leve de sempre.

— Lembre-se Izuku, não vá para o fundo da água.

— Certo!

Aquela informação chegou em seu ouvido e ficou presa como uma ordem que seguiria até o fim. O loiro seguiu com o esverdeado até o vasto mar pisando na areia molhada deixando pegadas entre o caminho.

Caminhou até a água sentindo as ondas geladas em seu pé, se arrependeu de ter ido até o mar. As ondas eram geladas demais e isso fazia queimar seus pés.

— Tá doendo...

— Doendo? Doendo o que?

— A água...

Ele foi para trás impedindo que a onda chegasse em sí.

— Ondas não doem.

Katsuki falou tentando acalmar o amigo. Sorriu vendo que a expressão de Izuku era seria e quase não demonstrava nada, Katsuki apenas foi até a água e caminhou até que a água chegasse em seu tornozelo.

— Tá vendo? Não dói nenhum pouco.

Izuku segurou as próprias mãos e se afastou mais um pouco da água, ele parecia muito incomodado, estalava os dedos e mexia neles freneticamente.

Ele não conseguia encarar Katsuki e isso incomodou o loiro que tentava acalmar o mesmo.

— Vem.

O esverdeado se manteve calado e sem se mexer muito. O loiro queria encorajar mais o mesmo, então foi até a coxa.

— Não faz medo, você pode vir tranquilo.

— Eu não tenho medo! Me incomoda.

Katsuki foi até o quadril desça vez.

— Kacchan! Não vá para o fundo, mamãe disse que não se deve ir ao fundo.

— Eu sei nadar, então não tem problema.

O esverdeado acenou como se entendesse Katsuki, isso fez com que de certa forma ele se acalmasse em relação ao fundo do mar.

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