Epílogo

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Epílogo
05/03/2020


Aprecie e veja como meu namorado é superior.


     Katsuki se sentou na mesa de jantar em frente a seus pais, o clima estava tenso e ninguém queria quebrar o silêncio constrangedor.

Até que o pai de Katsuki parou de comer, já estava acabando o prato quando ele olhou pro filho e perguntou.

— Ah... Como vai a escola?

Talvez ele só queria um assunto pra conversar ou algo do tipo, para no fim perguntar sobre o garoto desconhecido que entrou na sua casa na madrugada e fodeu seu filho.

— Bem.

Ele só respondeu isso enquanto levava um garfo de comida a boca.

— Sobre ontem...

O pai tentou falar mas recebi um beliscão da mãe.

— Deixa ele, na idade dele a gente fazia pior.

— Mas nunca com alguém do mesmo gênero.

— Hum, fale por você.

Ele levantou a sombrancelha confuso enquanto a esposa voltou a comer.

— Então... Como ele é?

A mesma pergunta com curiosidade.

— Ele...

Suspirou enquanto falava. Era difícil falar como era Izuku Midoriya, talvez gentil ou fofo seria a melhor definição para ele.

— Ele é especial.

Que definição de merda...

Os pais o encararam confuso, realmente era uma definição ruim para um namorado. Mas não era tão longe da realidade.

— Se você diz...



— Se você diz

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     A mulher de cabelos esverdeados se sentou no sofá onde o filho se encontrava, nervosamente colocou as mãos sobre a coxa do filho e deu um sorriso amarelo.

— Você não fala mais com sua mãe sobre a escola, como ta indo? Fez amigos novos?

No fundo ela só era uma mãe preocupada.

— Hum... Sou amigo de Uraraka e tô tentando me aproximar de Denki.

— Denki?

— Um amigo do meu namorado.

— Namorado?!

Os olhos da mesma se arregalaram, a boca se abriu em um O perfeito e ficou desacreditada quase sem chão.

O seu bebê estava namorando!

— Namorado?! Como assim?! Ele é de que curso?! É mais velho?! Da sua faculdade?!

Izuku estava tão perdido mas perguntas quanto ela. Ele colocou a mão na cabeça e sentiu a mesma ficar levemente pesada de tantos questionamentos.

— Qual o nome dele?!

— Katsuki Bakugou.

A mesma pensou um pouco e fez aquela cara de mãe quando está orgulhosa do filho.

— Meu bebê da crescendo...

— Mãe!

Mexeu os bracinhos com indignação.


Mexeu os bracinhos com indignação

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     Era dia dezoito de dezembro, o dia da formatura de Katsuki e Izuku.

Seguravam o diploma orgulhosos enquanto o fotógrafo tirava uma foto de ambas as famílias.

Izuku com seu sorriso forçado porém lá no fundo verdadeiro, enquanto Katsuki fazia uma careta feia pra câmera.

Ambos não eram muito amigos de fotos.

— Meu deus como eles crescem rápido.

A mãe de Izuku colocou a mão sobre o peito totalmente orgulhosa do filho.

— Agora já são do mercado de trabalho, quero vocês trabalhando!

Foi a vez da mãe de Bakugou mostrar o quão orgulhosa estava. Do jeito dela, claro.

— Na verdade eu vou fazer a prova pra cursar cinema.

Izuku falou enquanto segurava o diploma pensativo, como um robô.

— Tem certeza, Izuku?

— Tenho. Vou honrar meu pai adotivo e revolucionar a história do cinema com filmes com protagonistas autistas.

Ele falou com uma expressão alegre no rosto.

— Vocês vão ver! Meu namorado vai dar um banho em Stephen King! Vai fazer os melhores filmes e aí de quem falar alguma coisa.

Colocou o braço no pescoço do namorado e beijou o topo da testa dele.

— Que babão!

O pai de Katsuki riu do comentário da esposa e fez a mesma coisa com a loira beijando o topo de sua cabeça.

— Espero um dia trabalhar junto com o Kacchan em um filme.

— Também espero, vou ser o protagonista dos seus filmes?

— Sim, o monstro.

— Vai se ferrar amor!












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