4. Matadores De Aula

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Era mais da metade de setembro

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Era mais da metade de setembro. As aulas haviam começado há quase três semanas, junto com o novo cargo de Marie Anne.

Alguns testes já estavam mais próximos do que pareciam e apesar de estar sempre se esforçando, Marie Anne também é muito rebelde e seus dias haviam sido divertidos até então, algo que a garota estava tendo que administrar devido a sua monitoria.
Marie estava tomando café da manhã no salão com seus colegas, comendo uma fatia de bolo de chocolate com cerejas e castanhas.

— Vocês viram? – Havinne exclama de repente ao lado direito de Marie fazendo as pessoas olharem para ela. A garota Busborn estava com um jornal do Profeta Diário em suas mãos.

— Viram o quê? – Marie Anne pergunta franzindo as sobrancelhas.

Veda Parkinson que estava do outro lado de Havinne olha por cima do ombro da garota, lendo a matéria. Ela desdenha segundos depois — Mais uma família de Sangue-ruins foi morta misteriosamente – a menina ri e outros acompanham.

Marie a olha cética — E qual é o motivo do riso? – ela coloca o garfo para baixo na mesa.

Veda a olha parando de rir, mas ainda sorrindo sem entender — Ora, Marie – ela dá de ombros — Você sabe.

Marie Anne olha para todo o resto que a encaravam incomodados. Ela faz um beicinho e balança a cabeça — Não, acho que não sei.

Paul Desmond, um Sangue-puro que também estava no sexto ano tosse, a fazendo olhar para ele — Eles são Sangue-ruins, Marie – o garoto de cabelos escuros diz tomando seu suco de abóbora — Já era de se esperar que isso acontecesse.

Marie andava com muitas pessoas, muitas das quais ela não se orgulhava nem um pouco, Paul era uma dessas pessoas, Havinne, Veda e Grydia também.
Eles costumam a falar frequentemente com Severo Snape e seus dois capangas, Múlciber e Avery, pessoas que Marie Anne tem certa antipatia desde o segundo ano.
Severos Snape não incomoda Marie Anne realmente, ele a cumprimenta e ambos agem cordialmente, ele é muito amigo de uma Nascida-trouxa, Lilian Evans, que está na Grifinória.
Marie não entende a relação, mas nunca se importou.
Avery é irritante e Marie realmente não o quer por perto.
Múlciber era outro dos detestáveis casos.. Algo que não será discutido agora.

A garota inclina a cabeça para o Desmond, intimidante como sempre, ninguém se atrevendo a contrariá-la — Isso ainda não explica as risadas.

Grydia, a ruiva que estava à sua esquerda coloca a mão em seu ombro rindo — Eles não são Sangues-puros igual nós, minha amiga, é isso que Paul estava tentando dizer.

Marie Anne tenta esconder seu revirar de olhos — Vou fingir que não ouvi, Grydia – percebendo o elefante na sala, Marie se levanta com um sorriso maligno e divertido — Estou matando esse período – ela cantarola saltitante.

— Matando? Você não é monitora agora? – o único garoto na roda franze o cenho com a fala da francesa.

Marie lhe olha com desdém e finge pensar com o dedo no queixo — Sim – ela diz simples, o que só faz aumentar os olhares confusos para ela — Isso não quer dizer que de agora em diante eu não possa me divertir. Além do mais, ninguém vai saber se vocês ficarem de bico fechado – ela dá de ombros levemente com seu rostinho angelical.

FROM OTHER LIVES // Remus Lupin¹Onde histórias criam vida. Descubra agora