23. Alexa Vadia Woodsen

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Um grito de felicidade explode pelos lábios de Marie Anne enquanto ela aperta o livro que Remus lhe deu com força contra seu peito

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Um grito de felicidade explode pelos lábios de Marie Anne enquanto ela aperta o livro que Remus lhe deu com força contra seu peito.

Ce livre est magnifique! – ela exclama para ninguém exatamente, pois estava sozinha com Peppe em seu quarto, deitada em sua cama já não tão arrumada.

A noite de ontem foi importante para ela e a francesa varou a madrugada lendo o livro sobre animais trouxas na sala comunal. Nesse instante, estava lendo uma parte sobre algo que a deixou interessada, os papagaios.
Ela com certeza iria falar com Remus sobre eles esta manhã.
Marie Anne nunca se sentiu tão radiante, Remus lembrou o que ela havia dito sobre adorar animais e querer ser uma Magizoologista, ele pensou nela ao ver aquele livro no seu baú.

Após estar com algumas olheiras e ver o relógio na parede que indicava que teria de se apressar, Marie pula de sua cama e corre para o banheiro tomar uma ducha relaxante, porém rápida.
Entre tropeços e escorregões, ela tenta colocar sua saia com um Peppe miando para sua agitação.

— Eu sei, eu sei, Peppe! Estou atrasada! – antes de sair, Marie volta correndo para pegar sua faixa e ajeitá-la na cabeça.

Eles teriam um período livre agora, visto que Flitwick estava em uma viagem rápida de dois dias em Londres, algo sobre um livro importante de feitiços que iria ser entregue a ele.
Marie Anne sai de seu dormitório pé por pé, não querendo que suas colegas de quarto que estavam acomodadas na sala comunal a vissem.

Tentando passar despercebida por entre as colunas de mármore, ela não pôde deixar de ouvir o que dizem.

Marie Anne está muito estranha ultimamente – a voz de Grydia Samuels diz e a francesa trata de se esconder para escutar, não conseguindo sair como pretendia.

Você também notou? – Veda Parkinson sussurra em questionamento.

Eu acho que ela deve estar estressada por ser monitora – Havinne é quem fala dessa vez.

Um bufo exasperado é ouvido de Grydia — Vocês são muito ingênuas. Marie sempre foi cheia de não me toques. Dessa vez é diferente, tenho certeza que tem algo a ver com o grifinório.

Marie morde o lábio, odiando ser o motivo de conversa das cobras que sentavam no sofá.

Que grifinório? – Havinne pergunta.

Aquele mestiço! De quem mais eu estaria falando? – Grydia continua áspera e com desgosto.

Aquilo irritou Marie Anne por alguma razão. Ela não via Remus como um grifinório ou um mestiço qualquer, ele... Era realmente alguém diferente, que de alguma forma ouvia o que ela dizia e a fazia se sentir... Estranha.
Talvez as sonserina estivessem certas, Marie estava estranha. Ela se sentia estranha.
E talvez... Remus Lupin fosse realmente o culpado.

FROM OTHER LIVES // Remus Lupin¹Onde histórias criam vida. Descubra agora