17. Influência Em Hogsmeade

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Era entediante e impossível não revirar os olhos se você anda com as três sonserinas mais insuportáveis e interesseiras do Mundo Bruxo.

Marie Anne cruza os braços enquanto se encosta numa coluna da loja Trapobelo, com suas colegas de quarto andando de um lado para o outro vendo roupas estilosas que estavam na moda, segundo as bruxas.
Toda a Hogwarts veio ao vilarejo, menos os segundos e primeiros anos, é claro.

Marie Anne não sabia dizer se o pior foi a viagem com a carruagem até Hogsmeade, já que nenhuma das garotas queria caminhar e sujar seus sapatos de lama, ou durante a sessão de spa que durou quase uma hora.
Na verdade, tudo com essa gente era horrível.
Paul havia vindo com elas, ele estava sendo o menos insuportável se Marie arrisca a dizer, mas logo se separou delas para falar com seus outros amigos sonserinos.

A francesa não demora nem mais um minuto em ficar na loja, já tinha roupas o suficiente e não iria gastar seu dinheiro aqui, ela adoraria ir na Dedos De Mel comprar suas varinhas de alcaçuz no entanto, ou sapos de chocolate para alegrar seu sábado.
Ela se vira para sair e suas colegas de alarmam.

— Aonde está indo, Marie? – Veda pergunta.

— Para fora daqui – Marie Anne responde e logo se retira, fazendo as garotas correrem desesperadas atrás da mesma.

— Mas você nem comprou nada – Havinne Busborn exclama ao lado direito da garota, enquanto as quatro andam pelas ruas movimentadas do vilarejo.

— Porque não quero gastar meu dinheiro com essas roupas, estou indo para a Dedos De Mel – ela acelera o passo e entra na loja de doces que também estava cheia de alunos, principalmente terceiros anos que estavam entusiasmados com a primeira viagem.
As suas seguidoras também adentram na loja, irritadas, mas não iriam contrariar a menina, pois amavam o status de andar com uma Deveraux.

Marie Anne anda pelos corredores inspecionando o que iria levar.

Ela estava um pouco emburrada, não só pelas cobras com que anda, mas também porque até agora não encontrou Remus. Ela realmente não queria perder um dia, se está com seu plano em mente, também está animada para incomodá-lo fora da escola.

Uma fonte de risadas soa no corredor ao lado e Marie Anne, curiosa como sempre, se vira para ver Os Marotos. Eles estavam rindo do rechonchudo Peter Pettigrew enquanto jogavam várias bolinhas de chocolate na boca do garoto, como uma espécie de desafio.
Marie Anne vê Remus encostado na prateleira, rindo levemente enquanto balança a cabeça.

Falando no diabo.

Como se sentisse que estava sendo observado, além do doce cheiro de pêssego que estava no ar, Remus levanta o olhar para finalmente notar Marie Anne que estava um pouco ao longe.
A francesa então abre um sorriso cheio de dentes, obviamente irritante e acena para o garoto com seus dedos, o fazendo ficar vermelho.

Deixar Remus Lupin nervoso, confere.

Ponto atingido.

O resto dos Marotos começam a ir para o caixa e Marie Anne aproveita do momento para ir até Remus que parecia querer pular pela janela ou ser engolido pelo chão.

— Ei, Rem – ela pula ao seu lado, sorridente.

Ele levanta uma sobrancelha para o apelido — Oi, Marie Anne – mas também abre um pequeno sorriso enquanto coça a nuca, olhando para vários lugares, mas não conseguindo olhar para a garota que acaba de chamá-lo de Rem.

— Acabamos nos encontrando... Acho que é o destino – Marie Anne provoca batendo seu ombro no braço de Remus, já que é de uma altura bem menor do que o mesmo.

FROM OTHER LIVES // Remus Lupin¹Onde histórias criam vida. Descubra agora