27. Halloween

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— Não coma os bolinhos de caldeirão recheados de chocolate

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— Não coma os bolinhos de caldeirão recheados de chocolate.

Marie arqueia uma sobrancelha, sem entender.

— Por quê não? – ela pergunta a Remus.

Remus olha para trás e para os lados no corredor, se certificando de que ninguém e nem seus amigos estejam por perto, obviamente havia alguns alunos, mas não seriam capazes de ouvir. Ele ajusta a alça de sua bolsa suspeita sobre os ombros e se desencosta da parede, aonde estava em frente à Marie Anne.
Os dois estavam conversando encostados na parede do corredor naquela manhã de domingo, Remus tentando evitar que Marie comesse os bolinhos de caldeirão no jantar daquela noite.

Ele abre a boca e coça atrás da orelha — Ah... Eu não posso dizer – ele diz com uma careta sem graça.

Marie Anne cruza os braços e também se desencosta da parede, sua carranca de confusão se aprofundando. Ela não sabia o porquê ele não queria que ela comesse os bolinhos hoje, mas obviamente não iria fazê-lo, independente do motivo, pois ela confiava em Remus, então se ele disse isso, ela provavelmente deveria ouvir. Ainda assim, ela não podia deixar de ser curiosa e queria saber o que o grifinório estava escondendo, principalmente naquela bolsa.

— Só... – Remus morde o lábio — Não coma, por favor.

Marie suspira, seus braços caindo aos seus lados — Está bem – ela se aproxima de Remus — Mas eu realmente amo bolinhos de caldeirão, principalmente de chocolate, então vai ser uma tarefa difícil para mim.

O garoto ri levemente a olhando — Eu prometo que te dou quantos bolinhos de caldeirão você quiser após essa noite.

Marie ri junto e se aproxima um pouco mais. Havia um tanto de alunos no corredor sim, lufanos, corvinos, a maioria deveria estar no 4° e 3° ano, mas independente de quem fosse, Marie Anne não conseguia evitar de se sentir radiante em estar perto de Remus, e, ele nunca fazia nada para afastá-la, provavelmente não notando a proximidade, parecia tão natural.

— Eu vou cobrar então – a francesa responde com seu sorriso de dentes grandes, antes de desviar o olhar para a bolsa que Remus carregava, estranhamente, já que não tinham aula de domingo — E para que é essa bolsa? – Marie Anne pergunta cutucando o zíper da bolsa, antes que os olhos de Remus se arregalassem e ele se afastasse um passo, lembrando do que estava segurando.

Ele abre a boca para responder algo, gaguejando no processo entre olhar a bolsa e olhar para Marie Anne — Isso é... – ele engole em seco quando ela arqueia uma sobrancelha para ele — Ah, é só algumas coisas, quero dizer – ele limpa a garganta — É da Ramie, não é minha, sabe, só estou indo entregar para ela.

A vontade de Marie era de rir, Remus ficava adorável quando estava nervoso, mas ela não iria insistir de qualquer maneira, não era da conta dela, ela apenas gostava de vê-lo em aflição com uma simples pergunta.

FROM OTHER LIVES // Remus Lupin¹Onde histórias criam vida. Descubra agora