Capítulo 23🖤

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- Lar doce lar, amor. Você quer que eu entre te carregando nos braços?
Apesar do sarcasmo em sua voz, sorri e olhei para ele.

- Claro, por que não? - Eu disse com um sorriso cínico. - Que tipo de nova esposa eu seria se não permitisse que meu marido me carregasse além da porta?
- Eu sabia que ele não seria
capaz de fazer isso. Se ele pensasse que poderia sarcasticamente se oferecer para fazer algo por mim, com certeza faria tudo bem. Eu ia aproveitar a vantagem de estar casada com ele para me divertir de todos os modos com ele.

- Você não bateu com a cabeça, não é? - Seu tom era duro como ferro.

- Porque eu disse sim à sua oferta?
- Eu estava sendo sarcástico. .
- Seus lábios mal se moviam
enquanto ele falava. Eu cruzei meus braços e mantive minha guarda.

- Bem, eu não vou entrar a menos que você me carregue. Como uma nova esposa, eu mereço isso,
- eu disse teimosamente.
- Ou posso fazer um lar permanente em seus arbustos.

- Mesmo? - Ele olhou para mim com um brilho fino de gelo sobre os olhos, sua mandíbula apertando a cada segundo.

- Não estou surpresa que você faça isso. Afinal, veja com quem estou falando.
- Ei! O que quer dizer com... Ei! O que você está fazendo?!
- Eu gritei quando ele me tirou do chão e me pegou em seus braços, me
carregando para dentro enquanto ele chutava a porta atrás dele. Quando fechou, ele me colocou de pé e não com tanta delicadeza. Eu olhei para ele.

- Eu estava brincando! Você não precisava fazer isso, idiota.

- Você sabe que o som da sua voz é irritante, certo? Revirei os olhos e levantei meu vestido de noiva, olhando ao redor da casa. O interior era ainda melhor do que o exterior.
Sua mansão parecia muito intimidante. O chão era de mármore e havia duas escadas em espiral que
subiam ao segundo andar. As paredes eram totalmente brancas, mas pareciam estar brilhando, e nas paredes havia muitas pinturas, exatamente como as que estavam em seu escritório, mas mais caras.

Uma porta ficava de cada lado da sala, o que eu acho que levava à cozinha e à sala de estar. Logo abaixo da escada, havia três cadeiras brancas e, no meio, uma mesa. Então, era ali que eu moraria por um ano. Mas o que mais me confundiu foi a falta de gente dentro de casa. As únicas pessoas que vi foram dois seguranças do lado de fora dos portões, mas nenhum dentro da casa. Eu olhei para ele em questão.

- Por que a casa está tão vazia?
Ele me olhou com um olhar estranho, então contornou minha bagagem para colocar o código de segurança.

- Isto não é um museu ou um zoológico, - ele me lembrou.
- Se você está se perguntando por que minha casa não está cheia de criados, então, sinto desapontá-lo. Gosto da minha privacidade.
Olhei para ele diretamente nos olhos, percebendo que ele estava novamente trabalhando para me deixar de mau humor, para me dizer que se eu fosse à sua casa para que seus servos estivessem à minha disposição, eu teria outra surpresa.

- Escute, eu não me importo com isso, então é melhor tirar esse pensamento da sua cabeça. Só estou surpresa que um homem rico como você não tenha nenhum. Quase parece impossível. Um músculo se contraiu em sua mandíbula e ele falou com uma voz sombria e baixa.

- Eu não disse que não os tenho. Tenho uma governanta que vem toda semana e um homem que cuida das flores. Eu o considerei com uma curiosidade persistente.

- Nem mesmo um cozinheiro?
- Esperei, prendendo a respiração, que ele me gritasse por incomodá-lo com perguntas.

- Não confio em ninguém que não seja a minha mãe ou o Chef Luigi para cozinhar para mim, mas ele teve de pedir demissão no ano passado. Então, eu cozinho na minha casa.
Quase tive vontade de rir. O cara alegava que não tinha medo de
seus inimigos, mas gritava como se tivesse medo de ser envenenado
por um cozinheiro. Quase como se ele pudesse ler minha mente, ele estreitou seus olhos prateados para mim. Mas então, me lembrei de algo.

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