Capítulo 49✔

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Olhando para seu rosto adormecido, acariciei seu maxilar e bochecha, seu pescoço e braço. Olhando para seus lábios perfeitamente moldados, mandíbula dura e forte, seu nariz e tudo mais, silenciosamente amando cada centímetro dele.

Tudo meu.

Nunca me senti tão completa como neste momento. Estávamos em um outro país, em um hotel e dormindo em uma cama que não era a nossa, e mesmo assim me sentia em casa.

Todos os lugares com ele eram como um lar para mim. Eu levantei minha cabeça e me empurrei um pouco, tocando meus lábios em sua orelha.

- Eu te amo, Mason, eu sussurrei, fechando meus olhos. - Eu te amo muito e mal posso esperar para que você me ame também. Um leve beijo em seu pescoço, acrescentei asperamente:

- Mal posso esperar para dizer essas palavras para você. Quando acordei, a cama não estava quente, o lugar que Mason ocupara estava vazio. O sol ainda estava brilhando lá fora e eu ainda estava com muito sono. Arrastei o edredom que ele deve ter jogado sobre mim e me aninhei mais na cama enquanto o sono tomava conta de mim novamente.

Da próxima vez que me levantei, ele foi a primeira coisa que vi. Olhamos um para o outro, nenhum de nós fazendo qualquer tentativa de se mover. Meu coração batia tão forte que eu tinha certeza que ele podia ouvir. Meus olhos o absorveram, e ele era tão lindo de perto.
A coisa mais linda que eu já vi. Seus olhos eram como uma piscina gigante de prata em que eu estava mergulhando.

- Bom dia. Os olhos de Mason baixaram para a minha boca e minha língua disparou, molhando meus lábios. Os olhos voltaram para os meus.

- Será? - ele perguntou com as sobrancelhas levantadas, dando
um pequeno sorriso. Não era de dia. Poderia ser por volta do meio-dia ou da noite, mas em minha defesa, eu tinha acabado de acordar. Meu cérebro ainda não estava funcionando.

- Não me zoa. - Mas eu o chutei um pouco com meu joelho. Foi mais como uma cutucada. Uma cutucada divertida. Ele riu, as vibrações suaves me alcançando e eu apreciei sua
proximidade, seu calor e o cheiro de seu corpo. Ele parecia muito feliz.

- Não, você vive fazendo isso.

- Você está certo, - eu sussurrei, minha perna entre suas coxas,
nossos corpos entrelaçados e se tocando tanto quanto possível.
- Você não pode ser um idiota e atrevido ao mesmo tempo. Meus olhos pousaram em seu corpo e percebi que ele já havia tomado banho. Ele não estava usando as mesmas roupas com que tinha dormido.

- Quando você acordou?
Ele se sentou e encostou a cabeça na cabeceira da cama.

- Uma hora atrás. Tomei banho e depois liguei pra Athena. Não tenho certeza se posso confiar nela para manter as coisas intactas enquanto eu estiver fora. Balançando a cabeça, eu segui o exemplo e coloquei minhas
pernas embaixo de mim enquanto o encarava.

- Nova regra: sem celular, sem trabalho, afirmei, observando
o leve levantar de sua sobrancelha direita. - E não se preocupe. Athena sabe que você a caçaria se algo
acontecesse com sua preciosa empresa.

- Eu acho que não gosto dessa regra.
Eu bufei, não completamente surpresa que ele se oporia a isso
dada a sua natureza.

- Você simplesmente não consegue ficar sem mandar em alguém por um curto tempo, né?

- Eu não posso evitar. Está no meu DNA. Seus olhos estavam semicerrados quando ele sussurrou essas palavras com uma leve contração na boca.

- Então, vamos sair ou vamos passar o resto do dia na cama?

- Parece um bom plano, - ele respondeu, sua voz profunda e grave. Ele ainda estava com os olhos fechados, os braços cruzados
sobre o peito e as pernas escondidas sob as cobertas.

- É mesmo, - concordei, mas não podíamos ficar na cama o dia todo como se não estivéssemos em uma das cidades mais bonitas do
mundo.
- Mas nós vamos sair.

- Podemos pelo menos esperar até que você tenha comido alguma coisa?
Constrangedoramente, me senti responder descaradamente às suas palavras, o que não era grande coisa, mas amaldiçoei meu corpo e meu coração, que agora batia fora de controle.

- Você não me vê correndo em direção à porta, não é? Eu perguntei sarcasticamente, ele deu uma risadinha.

- Entendi. Eu olhei para ele com curiosidade.

-Espere, você já comeu?

- Eu tomei café.

- Você? Café?Sr.Eu-não-gosto-de-nada-que-não-seja-chá Hart. Ele deu de ombros descuidadamente e desviou o olhar antes de encontrar meus olhos novamente, um sorriso encantador visível em seu rosto.

- Na verdade, gosto bastante de café, revelou.

- Então por que você me fez pensar que não gosta de café?

- Na verdade, era uma das suas regras, rebati, desconfiada, e quando uma risada profunda e grave irrompeu de seu peito, continuei:

- Por que você está rindo?

- Só tenho uma regra na minha empresa, que é nunca me atrasar.
Eu soltei o ar em um sinal de impaciência, mas segurei seu olhar.

- Você me deu um manual com um monte de regras ridículas e
surpreendentes. A diversão brincou em seus lábios.

- Foi mesmo, né?

- Mason.

- A única que tinha isso era você. Fiz esse manual especificamente para você. Para atormentar você, eu acho.
Sua voz sumiu no final, e quando seu olhar ficou nublado, eu me
perguntei se ele estava pensando sobre os tempos em que tinha sido
uma idiota de primeira classe, as ameaças que isso acompanhava e
gostava dos sentimentos que isso lhe trazia. Enfiei um travesseiro em seu estômago.

- Você é um idiota.
Ele o pegou e o jogou de lado.

- Assistir você seguir com eles foi muito engraçado, na verdade.

- O que você quer dizer com me ver segui-los? Consegui segurar com força o meu aborrecimento e descrença e consegui superar quando algo clicou na minha cabeça e meu queixo quase
caiu.

- Você me espionou?! - Essa foi a única boa explicação.

- Na minha própria empresa? Eu dificilmente chamaria assim, Lauren. Eu meramente gastei uma hora para vigiá-la em meu escritório. Eu tenho câmeras, sabe?

-Você é um idiota maior do que eu pensava, um stalker. Rolei para fora da cama e o observei me observar caminhar até as bandejas do café da manhã que estavam cheias com comida suficiente para alimentar sete pessoas. No avião, eu realmente não comi, então esperava-se que estivesse
com fome quando acordasse.
Enchendo meu prato com torradas, ovos e bacon com uma tigela
de frutas, recuei para a cama e me arrastei nela, estendendo meu
prato para ele.
Sua sobrancelha se ergueu com a minha ação, mas eu o ignorei e
me aproximei dele.

- Preciso de roupas, falei, levando a torrada à boca e dando uma mordida.
- Não posso exatamente andar o dia todo com essas roupas.

- Já resolvi isso para você, respondeu ele, colocando uma mecha de cabelo que havia caído no meu rosto atrás da orelha enquanto eu dava outra grande mordida. -Há sacolas de compras na sala de estar.

- Você fez compras para mim? Você ao menos sabe meu tamanho? Ele assentiu. - E você também me deu um sutiã? Ele acenou com a cabeça com um sorriso. Eu balancei minha cabeça. - Não vou nem perguntar como você sabe o tamanho do meu sutiã.

- Não é uma especialidade masculina?

Eu olhei para ele.

O Segredo de MasonOnde histórias criam vida. Descubra agora