Capítulo 34🖤

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Não havia carros em movimento ou qualquer sinal de uma pessoa viva.
Virei ligeiramente a cabeça para a direita, vendo a estrada vazia, e
depois voltei para a esquerda, não vendo nada além de escuridão.
Eu me virei para Mason. sem saber o que ele estava fazendo. Não sei por que ele nos parou no meio da estrada e nesta rua.

— Eles pararam o carro, — Coop comentou com sua própria voz
calma, os olhos fixos no espelho retrovisor.
Mason não respondeu nada, apenas encostou a cabeça no assento e fechou os olhos, os cílios roçando nas bochechas. Eu apenas olhei para ele, boquiaberta.

Eu queria dizer algo.
Eu queria perguntar o que é que ele estava fazendo. Se alguém estava nos seguindo, aquele era o local perfeito para nos sequestrar ou nos matar, e se fosse minha mãe, ela teria saído do carro e se aproximado do nosso.
Essa pessoa que estava nos seguindo não desceu do carro, nem passou por nós. Caiu a ficha.

***

Reli a mensagem cinco vezes, outras cinco me levantando da cama e outras cinco descendo as escadas. Coloquei o telefone no bolso de trás da minha calça jeans quando cheguei perto da cozinha.

Assim que passei pela porta, fui atingida pelo aroma de comida e algo doce, frutado e terroso. A geladeira estava aberta, o forno ligado e o silêncio ensurdecedor aos meus ouvidos.
Antes que eu pudesse me perguntar onde Mason estava, senti algo na parte inferior das minhas costas.
Uma mão. Me guiando até um banquinho.

— Sente-se, — ele instruiu. Apesar da determinação das palavras, seu tom era surpreendentemente suave. Eu me abaixei em um dos banquinhos, observando-o se mover ao meu redor.
E quase me sufoquei até a morte.
Ele não estava usando nada.

A única peça de roupa em seu corpo era uma calça de moletom e ela caía tão baixa que mostrava mais do que escondia; o V profundo de sua pélvis esculpida. Seu corpo era marcado por músculos e abdominais esculpidos, e
me perguntei quando ele teve tempo de ir à academia pra ter um corpo daqueles.

O que é que ele estava tramando?
Quando ele se moveu, seus braços esticaram e incharam, e quando ele se abaixou para abrir o forno e pegar o que tinha dentro, sua bunda estava em perfeita exibição para eu ver.
A bunda redonda e esticada.
Tentei engolir, empurrar saliva pela garganta, mas era como se meu coração estivesse preso lá e não se mexesse de jeito nenhum.

Tentei desviar meus olhos, mas estavam colados no homem na
minha frente. O homem que era o ser mais gostoso que eu já tinha visto.
Eu sabia que estava olhando. Eu poderia muito bem dizer que
também estava babando.

O que posso dizer? Eu sou um ser humano. Um ser humano que não era um robô, que gostava do que estava
vendo na sua frente. Um pedaço de carne que me foi oferecido para admirar. Quem era eu para negar aos meus olhos um homem perfeito?
Quando ele se virou, tive que me impedir de sair correndo da
cozinha, de me lançar sobre ele, porque, honestamente, eu estava
cansada de ficar com sede.

— Você pode colocar uma camisa, por favor? — Seus olhos estavam quentes e se moveram por todo o meu rosto. E era fofo e irritante que ele parecesse confuso com a simples pergunta.
Agindo como se não tivesse ideia do que estava fazendo comigo.

— Por que? — Sua voz era áspera e invadiu o ar ao nosso redor.
A seda se enrolou em volta do meu corpo como um ímã e desceu pelas minhas pernas, e eu tive que me conter para não entrar em combustão.

— Como assim por quê?

— Te incomoda? Era uma pergunta idiota e nós dois sabíamos disso. Ele estava pressionando por respostas, tentando ver se eu cederia e admitiria
que estava atraída por ele.
E admitir isso significava que ele havia vencido de alguma forma,
e eu não iria deixá-lo provar a doçura da vitória.

O Segredo de MasonOnde histórias criam vida. Descubra agora