CAPÍTULO 01

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UM PASSEIO NO PARQUE:

Carlo ajeitou-se para ler a segunda folha. A leitura sem saber ao certo o que começaria a seguir. Pretendia transcrever para o notebook e, resolver mais tarde o próximo passo. Ele não tinha certeza se faria uma biografia ou um livro, baseado nas cartas. Era qualquer decisão sem antes terminar de ler. A segunda folha começava com um salto no tempo. Carlo se ajeitou, de forma confortável, já sentindo as batidas do coração acelerando. Começou a ler:

"Quando 14 anos, a vontade de repetir o que fez com gato e outros pequenos animais, como aqueles e meus pequenos esquilos, voltara com força total. Brigava direto na escola e em casa, não era diferente. Minha mãe era dona de casa , sonhos acabou de ter sido uma exímia pianista em sua juventude, já meu pai, um imprestável bêbado que com os dela, prometendo sonhos de vida A sorte de azar, eu serei todos, com um QI mais alto que o normal, tinha uma certa regalia com ela, que via em mim seu tesouro, sua forma de menino de todos. Mas, nunca poderá transparecer meu pensamento pela mulher!tente trepar com a esposa e me fazer, mesmo contra a vontade desta.

Pois, como havia aqui antes, a vontade que sentia em minhas entradas estava queimando meu esôfago. Sai, em direção ao parque, próximo à escola primária, atrás do esquilo, gato ou até cachorro e aliviar meu desejo insano de matar, antes do jantar. No fundo, matar animais, já não me dava tesão, entende? Precisava de algo maior, que suportasse melhor a dor e que não sucumbisse tão rápido. Sentei num banco, mais afastado, frustrado com a falta de sorte e já quase de, olhado para uma garotinha loira, de uns três anos que brincava no escorregador. Agarrava-se, feliz com uma boneca de pano. Seus cabelos dourados, presos em duas tranças, por fita azul, davam-lhe um ar de arte renascentista. A risada dela encheu meus ouvidos, como música; cheias de pureza. Recordei de minha mãe tocando o velho piano, arrancado dele, melodias doces e, por algum motivo, queria aquele som de risada dela, pra mim! Me aproximei da menina, assim me aproximei mais próximo e na altura dela, oferecendo confiança:

- Olá? Eu ouvi sua risada e achei tão bonita, que me fez lembrar de minha mãe no piano. Qual é seu nome? O meu é Thomas (Claro que menti). Tudo bem?

Ela, timidamente me olhou por cima, escondendo os poucos fios do cabelo, que teimavam em não ficar na trança. – Meu nome é Lili, Lilian, mas todos meus amigos e papai e mamãe me chama de Lili.

- Posso chama-la assim, também?

Ela assentiu, escondendo o rosto com as mãoszinhas miúdas agarrando a boneca, soltando sua risada infantil. Aquele som era realmente divino!

- Você gostaria de ver o piano de minha mãe? – Falei quase num único fôlego.

Ela olhou para os lados, muito provavelmente sua mãe ou a lados com ela. Resolvi experimentar ir além, com aquilo

- Está procurando por ela, não?

- Sim. Mamãe me falou para não sair daqui, até que ela voltasse.

- Sim! Sim! Eu sei. Ela falou pra mim, cuidando de você, até que ela voltasse.

-É?

- Claro, Lili! Venha comigo, que levo você só para ver o piano e logo trago você de volta. Não vamos demorar nada. Prometo! Eu moro logo ali e tenho coelhos. Você gosta de coelhinhos? – Sorri o meu mais lindo sorriso.

-Eu adoro coelhinhos!

- Quer um para você? É só ir lá em casa, que pode escolher um!

O ÚLTIMO CAPÍTULOOnde histórias criam vida. Descubra agora