EPÍLOGO

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FIM?

O tempo passou...

Exatamente cinco anos.

Carlo a muito custo, conseguiu provar sua inocência, através de câmeras de vigilância, onde o colocava em outros lugares nos mesmo horários que os crimes ao qual estava sendo indiciado. Da prostituta e do morador de rua.

Sua carreira havia sido destruída e sua sanidade também.

Ele nunca mais foi o mesmo.

E ninguém descobriu sobre os crimes.

Lauren e as meninas estavam bem e ela resolveu escrever histórias infantis, como sempre foi seu sonho, antes de casar. Ela se desfez da casa de praia e morava com o marido doente, longe da cidade natal e vivia sob a proteção de um pseudônimo.

Régis Otaviano era seu editor.

Paul casara com a sua ex-colega de trabalho e agora tinha seu próprio negócio.

De doces e não bebia mais.

Oliver se recuperou rapidamente das poucas picadas e estava morando em Turim, na Itália como sempre sonhara.

Tinha uma pequena agência de publicidade em ascensão e tentava não pensar em tudo que viveu. Porém, se pegava pensando em Thomas e uma sensação de amargor invadia sua boca.

Como naquela noite chuvosa comendo waffles com geleia, lembrou novamente da última conversa com o "Perdido":

"- Voltei, Oliver e o que vou fazer não matará você. Mas preciso que confie em mim

- O que você vai fazer, afinal?

- Vou te anestesiar e tapar seu nariz e ouvido com algodão, depois pingar em seu corpo algumas gotas de feromônio e deixar que algumas abelhas se aproximem de você.

- Eu sei... e vou ter uma morte lenta e terrível.

- Deveria! De tanto que me interrompe! Mas, não! Você estará descordado e anestesiado. Vou aplicar uma injeção contra o efeito nocivo das picadas também, caso elas se enfureçam.

- E a troco de quê, tudo isto?

- Porque não vejo mais graça em mata-lo. Meu alvo nunca foi você...

- Você me ama.

- Cala a boca e tira a roupa, logo o imbecil estará aqui! Não temos tempo!

- Você me ama, sim..."

Oliver apenas se recorda da injeção que Thomas lhe aplicou e antes de perder os sentidos, este disse: "Quem sabe eu apareço quando estiveres na Itália" e em seguida acordando no hospital, sem compreender exatamente onde estava ou quanto tempo passou ali. Apesar de tudo que sofrera, preferia não guardar rancor ou ódio de Thomas. Ele errou muito e não tem perdão suficiente para abrandar tudo que ele fez. Mas, no final seu lado humano superou seu monstro interior.

Foi neste momento que seu telefone tocou. Oliver enfiou o que sobrara do waffles e se levantou, indo atender o aparelho que ficava no aparador do pequeno apartamento.

[- Alô?]

[- Alô, Oliver? Lembra-se de mim, o Perdido?]

FIM

(459 palavras)

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