Uma história onde tem mocinha frágil que se torna alguém forte o bastante a ponto de matar para salvar quem ama, um Yakuza, mafioso japonês descobrindo o que é amar, amizades de milhões, e vilões filhos da puta.
•• > ••
✼ •• ┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
❈•≫────≪•◦ ❈ Chloe ❈ ◦•≫────≪•❈
- Antes -
Cursando o quinto ano de medicina, nono período, minha vida tem estado um loucura. Os estágios foram inseridos neste período, essa é a parte que mais eu tenho gostado, mas, nada de emocionante e interessante acontece. A minha vida de adulta, se resume apenas de casa pra Universidade, da universidade pra casa e muita cafeína.
Minha mãe é professora do ensino médio e meu pai está a anos na política, acho que sua vida toda. E nas últimas eleições, foi eleito senador. Não temos uma vida de luxo, mas temos uma vida bastante confortável. Sempre com regras, e com cobrança para que eu seja a filha perfeita.
Meu pai é uma pessoa pública, tudo de bom e também de ruim, reflete diretamente em sua vida política. Ter uma família de comercial de margarina, causa boa impressão a seus eleitores, mantendo as reeleições.
Não tenho amigos, as pessoas que tentam se aproximar, sei que é por causa do status do meu pai, então me afasto, e outras se afastam pelo mesmo motivo, ou, se é por causa da minha personalidade introvertida, mas pra mim está tudo bem, não sou fácil de me misturar mesmo.
Horas atrás.
Ouço o alarme do celular, é hora de acordar. Droga, queria mais alguns minutos. Sequer me lembro o horário que fui dormir ontem terminado um trabalho de farmacologia que preciso entregar hoje. Arrasto meus pés para fora da cama, e sentada, tento absorver a força do universo, pra eu poder me levantar.
— Mais um dia.
Digo levantando meus braços, unindo minhas mãos e me alongando, repirando fundo:
— Ta acabando Chloe, tá acabando, logo Doutora Chloe Collins. Só mais dois semestres.
Alguns tapinhas no rosto após auto afirmação, para motivação, tentado um extra pra despertar, em vão, minha alma segue fora do corpo. De qualquer forma, rotina que segue. Banho, café da manhã, minha mãe me dando carona até a Universidade. De manhã aulas teóricas e a tarde estágio prático, sem novidades, apenas o de sempre.
O dia passa rápido contráriando minhas expectativas desta manhã. Fim de tarde chega, é hora de voltar para casa e amanhã começa tudo novamente.
Tirando meu jaleco, pego minhas coisas, e sigo para o estacionamento, minha mãe já deve estar esperando, mas...
— Ainda não chegou? Eu achando, que eu é quem estava atrasada.
Observo quando chego no estacionamento. Normalmente ela não se atrasa, na verdade, nunca se atrasa.
Espero por longos quinze minutos, mas sem sinal da minha mãe. Resolvo ligar, talvez tenha acontecido algo. Me deixando mais preocupada ainda, ninguém atende, seu celular está desligado. Tento o telefone do meu pai, mas por coincidência ou não, também desligado, direto na caixa postal. Em casa ninguém atende, e no escritório do meu pai, sua secretária disse que não apareceu por lá hoje.