ℂ𝕒𝕡𝕚́𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟚𝟞

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❈•≫────≪•◦❈ Chloe ❈◦•≫────≪•❈

— PRECISAMOS DE UM disfarce pra você, seu cabelo é uma característica muito forte, será fácil para te reconhecerem no trajeto.

Disse Y'lan, chamando a atenção de Adam:

— Podemos usar graxa de sapato, aquelas líquidas.

Encaro Adam totalmente incrédula, ele não pode ter falado sério.

— O que foi? É só uma ideia. Mas se não querem me...

Y'lan se levanta indo até o amigo, passando se braço em seu pescoço, e puxando pra ele, bagunçando todo seu cabelo:

— O que é que tem aqui dentro?

— Me solta seu bastardo.

Os dois soltam gargalhadas.

— Acho que tenho um lenço da minha mãe em minhas coisas, eu o coloco envolvendo todo o cabelo, junto com óculos escuros, acredito que dará certo.

— Acho que será o bastante.

Y'lan disse sorrindo, enquanto solta Adam, que o empurra. Kimura esta sentado, em uma das cadeiras, pensativo, apenas nos observa. O ignoro, como se ele não tivesse ali.

— Vocês dois vão sozinhos no carro, mas eu e mais alguns homens estaremos no carro logo trás, pra segurança de vocês.

Aceno com a cabeça. Essa agitação me fez ficar um pouco ansiosa. E se algo der errado? Respiro fundo...

— Se estiver pronta ruivinha, podemos ir.

Kimura se levanta:

— Chloe, quero falar com você.

Vindo até mim, ele me pega pelo braço, me puxando sentido a porta.

— Não.

O nego, tentando me soltar se sua mão, mas Kimura não afrouxa o aperto de seus dedos.

— Me solta, Kimura.

Ele olha em meus olhos.

— Preciso que troque meu curativo, está sangrando.

Meus olhos pousam diretamente no ferimento, realmente está sangrando um pouco. Puxo meu braço, e desta vez me solto de seu aperto. E sem dizer nada, saio na sua frente indo pro que agora, se tornou uma enfermaria.

Higienizo minhas mãos, e vou separando o que vou precisar pra fazer seu curativo. Ele entra e senta a beira de sua cama. Só então que percebo que ele está sem a via de acesso intravenosa no braço.

— Deite.

Ordeno. Kimura se deita em silêncio, mas seus olhos nãos saem de mim. Tiro o curativo, está um pouco avermelhado no local. O limpo e coloco apenas um micropore, para proteger e não abafar a ferida. Faço uma medicação intravenosa, e outra em comprimidos.

—Este é o anti-inflamatório você vai tomá-los a cada oito horas, e este é antibiótico, é cada doze horas.

Falo mostrando os fracos.

— Tome certo, não perca as horas. Se não, pode ter uma infecção. E fique de repouso.

Sem levantar meu olhar, me viro pra sair, quando sua mão alcança meu braço, respiro fundo.

— Fique bem e não faça nada irresponsável.

Ele disse.

— Eu vou voltar viva, não se preocupe.

Dia De Vingança 🔞 ( Novel) Onde histórias criam vida. Descubra agora