Uma história onde tem mocinha frágil que se torna alguém forte o bastante a ponto de matar para salvar quem ama, um Yakuza, mafioso japonês descobrindo o que é amar, amizades de milhões, e vilões filhos da puta.
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❈•≫────≪•◦❈Kimura ❈◦•≫────≪•❈
ÓBVIO QUE CARLO não viria aqui por nada, mas como ele soube tão rápido que a filha do Senador está aqui? Isso é um mal presságio.
Estamos em vantagem, mas se a intenção desse desgraçado for nos enfrentarmos, ele não veio despreparado, é bom Adam e Y'lan voltarem logo, precisamos tirá-la daqui e dar apoio ao Sam, porque isso aqui é uma bomba prestes a explodir.
De repente um barulho de arrombamento, provável ser da porta de entrada. Kuso!
— Fique aqui e em silêncio. Não faça qualquer barulho, não podem saber que esta aqui.
Mesmo muito assustada, ela balança a cabeça concordando. Saio para o corredor silenciosamente e cuidadosamente olho para dentro da sala. Há vários capangas de Carlo fortemente armados, com alguns de nossos homens com reféns. Eu avisei Sam, que não era seguro o bastante,esse bastardo nunca me ouve.
Olho na direção que Adam e Y'lan foram, mas nada deles ainda. Tem armas apontadas para Sam, preciso agir rápido, e a garota precisa ser tirada logo daqui.
— Como se atreve a querer me enfrentar dentro da minha própria casa?
Sam está frente a eles, sem titubear. Sinto uma presença atrás de mim, quando me viro... O que ela faz aqui? Seus braços envolvem minha cintura, me segurando com força, seu olhar de pânico. Ela percebeu o que tá realmente acontecendo aqui.
— E porque não? Não viria aqui despreparado e sem ter um ótimo motivo. Eu quero a garota, a entregue e vou embora, sem lhe causar qualquer problema.
Preciso agir rápido.
— Você não está segura aqui, volte pra sala e espere por Adam ou Y'lan.
— Não não não.. Não me deixe aqui Kimura, por favor.
Seus olhos imploram.
— Ele não pode ter a certeza de que estamos com você, é arriscado para todos, agora vai porra.
A solto de mim até de forma ríspida, espero ela voltar para sala ao lado, então finalmente me junto a Sam.
— Ora ora, até que enfim apareceu.
Assim que me viram, o homens de Carlo aumentaram seu estado de alerta, ficando mais apreensivos, da última vez alguns deles morreram pelas minhas mãos.
Junto a Sam, com as mãos soltas ao lado, olho cada um do outro lado, e me mantenho em silêncio.
— Vejo que alguns costumes continuam iguais, mudo, como sempre.
Konchikushou¹. O amaldiçoou, enquanto me contenho em não fazer nada agora.
— Não achei que se acostumaria ficar na coleira Kimura.
