Uma história onde tem mocinha frágil que se torna alguém forte o bastante a ponto de matar para salvar quem ama, um Yakuza, mafioso japonês descobrindo o que é amar, amizades de milhões, e vilões filhos da puta.
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Já se passaram alguns dias, desde que chegamos em Portland. Nada de anormal aconteceu por aqui, as vezes ouço Kimura no celular com Y'lan, mas não sei sobre que assunto.
Perguntei ao Kimura quando voltaremos para Seatlhe, a resposta é igual a todas as outras vezes que perguntei sobre isso: Voltaremos quando for seguro
Nem mesmo sei qual o real motivo de estarmos aqui. O que me basei ouvindo as conversas, é que precisamos ficar longe do demônio do Sam, e posso imaginar o porque.
Kimura não quer me contar o que tá acontecendo, diz que é para me poupar, por causa de tudo que já passei e me pede para ficar tranquila e relaxar. Eu até consigo entendê-lo, mas ultimamente prefiro saber de tudo que acontece em minha volta, chega de viver dentro de uma bolha. Mas agora o que realmente importa, é que desta vez ele não está mentindo pra mim.
Gosto de estar aqui, me sinto como se tivesse minha vida de volta. A senhora Ume me trata muito bem, como alguém de sua família. Portland é uma cidade linda, com vários roseiras, o clima aqui é perfeito para as rosas. E há muitas cafeteiras, perfeito pra mim que amo café.
Eu e Kimura não deixamos de lado os treinos. Temos treinado todos os dias, estou cada dia melhor, e gostando cada vez mais de artes marciais, sem mencionar, o quanto tem me ajuda a não pirar com tudo o que vem acontecendo.
Não tenho notícias do meus pais, nem mesmo tem como eu saber deles. E aqui em Portland, não precisamos ficar trancados, só nunca saio sozinha, sempre com Kimura ou com a senhora Ume, apenas por precaução e segurança pra qualquer imprevisto, mas impera o livre arbítrio de ir e vir.
Estamos vivendo como pessoas normais, assim também não chamamos atenção. Mas confesso que sinto falta do Y'lan e também do chato do Adam.
— Chloe, vamos dar um volta?
Olho por cima do encosto do sofá. Kimura tem dois capacetes em suas mãos. Deixo o livro que estou lendo sobre o sofá, e vou até ele, que está em pé frente a porta.
— E onde vamos?
— Uma surpresa.
Me entrega um dos capacetes, e seguimos para moto. O abraço pela cintura, e parece que atravessamos a cidade toda, e estamos do outro lado de Portland.
— É aqui.
Ele pára a moto, desço. Jardim Japonês de Portland, já tinha ouvido sobre este lugar, fica no alto das Colinas do Washington Park.
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Ele entrelaça seus dedos nos meus, e com um pequeno sorriso em seu rosto, caminhamos para a entrega, que me pareceu mais com um portal para outro mundo, comecei se tivéssemos sido transportado para um jardim tradicional no Japão.