Dia De Vingança 🔞 ( Novel)

ℂ𝕒𝕡𝕚́𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟘𝟛

❈•≫────≪•◦ ❈ Chloe ❈ ◦•≫────≪•❈

- Agora -

A PASSOS LENTOS ele vem em minha direção, aperto meus braços contra meu próprio corpo todo dolorido, ele passa por mim, e sai pela porta. Eu respiro fundo. Agora sozinha nesta sala finalmente posso respirar, ao contrário de instantes atrás.

Queria que isso tudo fosse apenas um sonho ruim, e poder acordar em minha cama para mais um dia de rotina. Mas a realidade, é que estou dentro de um pesadelo, do qual, se quer posso acordar.

O pânico volta a querer a tomar conta, mas descido que não será assim, não dessa vez. Não vou me entregar, sempre tive medo e fui fraca, mas quero viver, preciso me manter viva, Deus, eu preciso sair daqui.

Respiro fundo e devagar aumentando a barriga, contando até cinco, seguro o ar por dois segundos, e o solto lentamente, contando até seis. Aprendi essa técnica, pra controlar a ansiedade, e ela realmente funciona, pelo menos para mim, e a repito algumas vezes, até finalmente me sentir calma.

Ouço vozes do lado de fora, mas não consigo entender sobre o que falam. Tenho sede, minha boca está muito seca, e preciso fazer xixi. Há droga, estou apertada, não deveria ser o momento, como se tivesse momento para isso né Chloe? Me pergunto se devo chamar por alguém, ah que droga! Até que, foda-se.

- Ei? alguém aí? Preciso ir ao banheiro... Por favor?!!

Falo com voz alta, não tão alta como achei que sairia, mas tentei. As vozes se calam, e a porta se abre. Meu estômago se revira, e meu coração bate tão forte, que até mesmo esse cara poderia ouvi-lo. Então me atrevo a falar novamente:

- Preciso usar... o banheiro.

Seus olhos negros, como duas onix, me encaram como se estivessem vendo minha alma. Ele se aproxima sem tirar os olhos dos meus, quando vejo suas mãos vindo em minha direção, como instinto negando receber seu toque, meu corpo se encolhe. Fazendo uma breve pausa, ele rapidamente pega uma faca em sua cintura e antes que eu possa entender o que ira fazer, a braçadeira dos meus tornozelos são cortadas.

Parado por alguns instantes em minha frente, o cara tatuado, se afasta e vai até a porta a curtos passos, deixando subtendido que devo segui-lo, ok! Mas quando tento ficar em pé , me desequilibro, e só não vou ao chão porque rapidamente consigo me apoiar no sofá ao lado.

Uma vertigem, me sinto muito fraca, desde o almoço de ontem, não tenho comido ou bebido qualquer coisa. Minha cabeça ainda dói muito, assim como meu tornozelo, que quando o olho, está muito inchado, na queda de ontem, torci o pé.

Meus olhos novamente encontra os seus. Ele volta até mim, percebendo o que aconteceu, e sem qualquer palavra dita, se inclina em minha direção, e rapidamente suas mãos me colocam debruçada em seu ombro, como se fosse um saco de arroz. Ok, isso parece um dejavu. Saindo para o corredor, alguns passos mais a frente, sou colocada no chão. Me atrevo mais uma vez.

- Não fala nunca?

Pergunto, já me arrependo no instante seguinte, querendo engolir cada letra pronunciada. O que deu em mim, pra de repente falar tanto?

- Se eu fosse você não o provocaria.

Uma voz familiar no final do
corredor avisa, um dos caras de ontem, Y'lan. Mas o homem a minha frente continua em silêncio. Resolvo apenas ignorá-los, e entro pela porta, a fechando em seguida.

Olhando para minhas mãos, penso em como posso tirar a calça, com as mãos atadas? Abro a porta novamente.

- Poderia? Não dá pra... Você sabe.. É..