ℂ𝕒𝕡𝕚́𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟙𝟙

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❈•≫────≪•◦ ❈ Chloe ❈◦•≫────≪•❈

ACORDO, OLHO EM direção a janela procurando os primeiros raios de sol da manhã, mas ainda não amanheceu. Me sento com as pernas cruzadas sobre a cama, amarrando meu cabelo em um rabo de cavalo. Há noites que não durmo bem como hoje, finalmente sem pesadelos e sem acordar assustada.

Vou ao banheiro, e passando pelo sofá, não o vejo. Kimura já acordou? Ainda não amanheceu. Me arrumo rapidamente com medo de ter pedido a hora do treino hoje.

Para frente a porta, fico na dúvida se posso sair do quarto, ou se devo espero-lo aqui. Exito, mas... Vou até a cozinha, qualquer coisa dou desculpa que me deu fome.

Saio pro corredor, está muito quieto devem estar todo dormindo. Faço o caminho em silêncio, pra não chamar atenção de nenhum deles.

- Kimura?

O chamo baixinho, da porta da cozinha, que pareceu mais como um sussurro. Mas não houve resposta, acho que não a ninguém por aqui, merda. Talvez esteja lá fora. Acreditando nesta possibilidade, sigo sentido para área externa, mas acabo me esbarrando em quem menos queria.

- O que faz aqui?

O próprio diabo. Ele me pergunta com uma carranca e péssimo humor, me dando um baita de um susto. Droga, poderia ser qualquer pessoa, menos esse filho da puta.

- Não me ouviu? Ou Kimura já arrancou sua língua?

Não sei o que há comigo, eu simplesmente travo em sua frente. Diante do meu silêncio, ele pega em meu braço, está me machucando. Tento falar algo, me explicar, mas gaguejo e merda, simplesmente não sai nada.

Seus dedos se apertam ainda mais em meu braço. Olho de uma lado a outro, meu olhos procuram alguém, procuram por Kimura.

- O que está tramando? Cadê aquele japonês? Eu disse a ele, assim que tivesse oportunidade essa vadia tentaria alguma coisa.

Enquanto ele fala, tento me soltar dele, mas é em vão, Sam começa a me arrastar, aumentando meu desespero, e ninguém aparece, Deus estou perdida!

- Não, eu não estava tentando fugir, vim procurar o Kimura.

Suplico. Mas ele ignora tudo o que eu disse, e continua me arrastando, Deus sabe pra onde.

- ME SOLTA! Você tá me machucado.

Desesperada, sinto que estou sendo arrastada pra minha morte, então descido que minha última alternativa, é gritar por o meu suposto protetor.

- KIMURAAAAA...

O grito, acreditando fielmente que ele seja minha única chance de me livrar das mãos desse desgraçado. Algumas lágrimas rolam pelo meu rosto, me encontro dentro de um desespero indescritível.

- CALA Boca vadia desgraçada. Se aquele bastardo não te deu um jeito, te dou eu ao meu modo.

E mais uma vez, ele faz jus ao seu apelido , demônio. O som do tapa ecoa pela cozinha e meu rosto queima mais vez o ardor causado por sua mão.

O ódio ferve em meu interior, cega de raiva, minha mão alcança uma pequena faca de pão, deixada por alguém sobre o balcão, em minha mente eu quero matar esse filho de uma puta, e antes que eu fizesse qualquer movimento contra ele, vejo um silhueta na porta.

- Chega Sam!

Kimura ordena com sua voz baixa mas cheia de autoridade.

- CHEGA?

Dia De Vingança 🔞 ( Novel) Onde histórias criam vida. Descubra agora