ℂ𝕒𝕡𝕚́𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟛𝟛

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❈•≫────≪•◦ ❈ Chloe ❈◦•≫────≪•❈

Não faço ideia de quanto tempo isso tudo estava ali. Sempre passei dia todo fora, só vinha para casa pra dormir, então se quer sei quando foi feito aquele buraco, e muito menos que tinha algo lá.

É um grande e pesado o pacote envolto de uma colcha de cama, cheio de poeira, teias de aranha. Deve estar ali à bastante tempo.

E assim que começo a desenrolar, vejo que são papéis, muitos papéis dentro de algumas pastas coloridas e transparentes, outros dentro de envelopes grandes nas cores marrom e branco.

- Espero mesmo que seja o que estamos procurando Kimura.

- Algum motivo tinham pra esconder isso em um lugar tão pouco provável.

Começamos a abrir algumas pastas, e também alguns do envelopes, olhando o conteúdo, e estávamos certo.

- Chloe, está tudo aqui.

Eu o olho, meu coração bate forte, minhas mãos estão trêmulas por causa do nervosismo e ansiedade.

- Realmente está.

Ali estava os vários contratos de compra e venda, de diversas propriedade.

- Não acredito que eles colocaram tudo aqui.

- É tão improvável um lugar como aquele, eles estavam certo que ninguém encontraria, a menos que dissessem o lugar. Mas não contavam com meus olhos perspicazes.

Kimura tem razão, casa toda já foi revirada, e tenho certeza que não só por Adam e Y'lan. Os armários foram arrastados, quadros foram pro chão, gavetas arranca e portas escancaradas, mas ainda sim, não encontraram.

- Aqui estão imóveis como casas, apartamentos de luxo, lojas. Isso tudo vale muito dinheiro Kimura, eles devem estar planejando isso a muito tempo.

- Disso não tenho dúvidas. O senador sabia que quando as coisas começassem a desmoronar, eles teriam que fugir e se manter no exterior.

Junto também há uma pequena caixa de madeira, ela deve ter uns quinze centímetros. Parece ser muito antiga e quando a abro.

- São joias, e me lembro desse cordão, é da minha falecida avó materna.

Essa lembrança me faz sorrir, era muito pequena quando minha avó se foi, mas a amava muito, ela foi o mais próximo de amor de mãe que já senti. No cordão tem um pingente de coração, e percebo um fecho nele.

- Deve ter foto de alguém da família aqui.

Pensei, se tem fecho então ele abre
Eu o forço delicadamente, e sim ele se abre, mas para nossa surpresa, não são fotos de algum membro da família que vejo, e sim:

- Um cartão de memória?

- Outro.

- Outro? Ah, é verdade. No cofre do escritório tinha um cartão, lembro de levarmos ele, mas não o vi mais. Sabe onde está? Não lembro de ter o visto mais.

Ele demora um pouco pra responder.

- Deve está guardado em algum lugar.

- Humn, deve estar mesmo guardado.

- E o que será que tem aqui?

- Será o dossiê?

Nos olhamos fixamente. Tudo que eu mais queria, era que esse pequeno cartão de memória, fosse essa merda de dossiê.

- Kimura, sabe o que meu pai queria fazer com esse dossiê?

- Soube que ele queria vendê-lo a quem pagasse mais, não importava quem. Mas não demorou para as coisas se complicarem, porque o FBI e a INTERPOL soube do dossiê, e começaram as investigações, mas o que parece é que não sabem que dossiê está com o senador.

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