Dia De Vingança 🔞 ( Novel)

ℂ𝕒𝕡𝕚́𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟜𝟙

❈•≫────≪•◦ ❈ Chloe ❈ ◦•≫────≪•❈

Sob a água quente do chuveiro, com meus olhos fechados, tento relaxar. Já tive dias estressantes, e o de hoje entrou como top um, da extensa lista.

— Esfrega minhas costas?

Levo a mão na boca abafando o grito que dei pelo susto.

— Droga Kimura. Não te ouvi entrar.

— Não tenho culpa. A porta não estava trancada a chaves. Mas agora está.

Faço uma careta, enquanto percebo seus olhos percorrendo por meu corpo atrás do blindex transparente.

— Mas que atrevido.

Jogo água nele.

— Saia daqui.

O expulso em tom de brincadeira.

— Garota, tá molhando todo o banheiro.

Com um meio sorriso no rosto, ele entra no box, mesmo de roupa.

— Kimura, tá se molhando todo.

Calado, me olhando nos olhos. Seu dedo indicador alcança meu rosto, tirando alguns fios de cabelo grudados ali, ele deslisa com um toque sutil, até a linha do maxilar, fazendo o contorno até meus lábios.
Então sorriu.

— Nesse tempo todo, deve ser a terceira vez que te vejo, sorrindo.

— E o motivo é sempre você.

Kimura me beija carinhosamente, há tanta saudade  e urgência nesse beijo, como se tivéssemos ficado anos sem nos tocar.

Seus braços fortes me levantaram, minhas pernas estão em volta de sua cintura, seus lábios não deixa os meus, mesmo sob a água, que cai sobre nós.

— Kimura, seu corte.

Sussurro entre os lábios.

— Tá tudo bem.

Seus lábios voltam aos meus, para se separarem novamente.

— Me desculpe se hoje te decepcionei.

Meus dedos deslizam em seus cabelos  molhados

— E porque acha que estou decepcionada com você?

— Se não fosse você, eu teria.. Bem..

Seus olhos se desviam dos meus.

— A espada é a alma de seu dono. Um samurai não pode perder sua espada, e perdi a minha, isso faz de mim um fraco, mesmo tendo ganhado a luta.

— Não Kimura, você não é fraco, apenas chegou ao seu limite. Ficou muito tempo sem treinar, quase morreu depois de perder muito sangue, e tudo isso é muito recente, se passou pouco mais de 10 dias, seu corpo ainda não se recuperou 100%. Você é humano.

Por alguns instantes ele me olha em silêncio.

— Minha alma ansiava pela a sua.

— Uma alma precisa de sua outra metade.

Ele me beija novamente, seus lábios impetuosos, assim como suas mãos que deslizam sobre minha pele quente.

— Vamos terminar isso mais tarde, já devem estar nos esperando.

Ele levanta uma sobrancelha

— Vou terminar o que comecei, agora! Eles que esperem mais um pouco.

Ele volta para os beijos. Não há outro lugar que eu queria estar, além de dentro de seus braços.