Uma história onde tem mocinha frágil que se torna alguém forte o bastante a ponto de matar para salvar quem ama, um Yakuza, mafioso japonês descobrindo o que é amar, amizades de milhões, e vilões filhos da puta.
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❈•≫────≪•◦ ❈Kimura❈◦•≫────≪•❈
- PENSATIVO Kimura?
Levanto meu olhar, pra ver Y'lan entrando na sala com um de seus computadores portáteis. Dou um gole em meu chá que me faz fazer uma careta em seguida, já esfriou e odeio chá frio. Colocando a caneca sobre a mesa. Na verdade, tentando não pensar. Y'lan senta ao meu lado do sofá me encarando, e volta olhar a tela em sua frente.
- Cara, o que tá fodendo a sua mente? Um par de pernas sexy e cabelos vermelhos talvez?
- Konchikushou¹!
Mas esse idiota não está totalmente errado. Eu sei o que Sam quer, e sei que aquela garota pode nos levar até lá, mas tem alguma coisa aí que não bate, e está ferrando com minha mente.
- É, acho que o grande Ren Kimura, foi fisgado por um par de peitos.
Y'lan provoca. Eu bufo, virando para encará-lo.
- Não tem mais o que fazer ao invés de zerar com minha paciência, porra!
- Calma aí japonês, sem estresse! Só estamos conversando, ou pelo menos tentando, mas a sua cabeça tá lá na puta que o pariu.
Me levanto, pego a chave do carro e sigo em direção a porta, preciso arejar a mente, antes que eu arranque a cabeça desse bastarda fora. Mas antes que eu consiga chegar a porta:
- Não está esquecendo de nada não?
O tom de ironia em sua voz, me faz ferver. Eu paro e me viro, Y'lan continua digitando em seu computador.
- Você tem um bichinho de estimação agora, não pode sair sem levá-la.
Ele lembra. Passando os dedos por meus cabelos:
- Shinde hottoite kurenai ka? Nante hetakuso. ( Porque você não morre, e me deixa em paz? Que inferno.)
Jogo a chave sobre a mesa, antes de tomar o caminho até a academia, deixando Y'lan falando:
- Cara, sério. Preciso fazer umas aulas de japonês, pra começar a me defender, porque desse jeito não dá não. Caralho bro.
Mostro o meu dedo do meio, escutando sua gargalhada em seguida. Y'lan tem muito senso humor, mas as vezes erra o momento de usar, e ferra com tudo.
Enquanto tento esvaziar minha mente, me lembro dos homens de hoje de manhã na casa do senador. Eles fazem parte do meu passado, pelo menos deveria ter ficado no passado, mas ultimamente e com muita frequência, estão se fazendo muito presente.