ℂ𝕒𝕡𝕚́𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟙𝟜

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❈•≫────≪•◦ ❈ Chloe ❈◦•≫────≪•❈

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JÁ DEBAIXO DO chuveiro, deixo a água quente escorrer por todo o corpo, esfregando uma mão na outra, o sangue e lavado pela água. Fecho meus olhos, é inevitável não ficar revendo aquela cena que encontrei na sala.

E acreditar que realmente foi Kimura que fez tudo aquilo, porque por um momento, mesmo todos dizendo o contrário, realmente pensei que ele não fosse tão frio e capaz se fazer algo assim, mas vi com meus próprios olhos.

Mas, por outro lado, não acredito que ele possa fazer algo contra mim, não me sinto ameaçada por ele, mas... mas e se ele estiver me tratando assim só pra conseguir informações do meu pai, e assim que descobrir onde está meus pais, não precisar mais de mim...

— Irá me matar?

Meus lábios pronunciam, o que não quero acreditar, e é mais uma pergunta em meio de tantas outras que não tenho respostas.

Termino o banho e enrolada na toalha, e volto ao quarto, Kimura está sentado sofá, percebo que trocou de roupa, fico agradecida por ter trocado aquela, toda suja de sangue.

Quando seus olhos pousam em mim, meu corpo aquece, nossos olhares se cruzam e não consigo me desviar deles. Instantes depois Kimura se levanta desviando seus olhos para o outro ado do quarto, e limpando a garganta:

— Vou na cozinha pegar chá, termine de se arrumar.

Ele fal rapidamente, com a mão na maçaneta da porta já à abrindo.

— Me traz um?

Ele acena com a cabeça e saindo em seguida. Me sento na cama, segurando a toalha em meu corpo com uma das mãos, meu coração volta a bater forte e rápido, mas agora por motivo de diferente, aquele abraço e isso agora.

Sem dúvidas Kimura é um homem complexo, misterioso, enigmático e mais qualquer outro adjetivo que seja sinônimo a esses, e isso está mexendo demais com minha cabeça, bem, tudo isso está acabando com minha saúde mental.

Tentado esquecer um pouco do ocorrido, me apresso para vestir roupas, pego um shorts e uma camiseta, algo confortável. Me sento no sofá, pra secar me cabelo, quando ouço batidas na porta.

— Já terminei, pode entrar.

Aviso. Kimura entra com duas canecas em suas mãos, ainda a fumaça saindo delas, ele me entrega uma delas, se sentando ao meu lado, mas não tão próximo quanto eu queria.

— Vamos conversar.

Confirmo o com a cabeça, e resolvo que eu deva começar.

— Meus pais tinham rotinas, mas não sei muitos detalhes, porque passava dia todo fora, desde que comecei na universidade.

Kimura me ouve e me olha atentamente, ao contrário de mim, que alterno entre ele e no líquido quente, da caneca entre minhas mãos.

— Mas além da viagem que comentei, tem algo que acredito que possa nos dar uma pista.

Dia De Vingança 🔞 ( Novel) Onde histórias criam vida. Descubra agora