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Izabella Guedes.

— aconteceu alguma coisa? — pergunto quando me aproximo de Bia.

— nada, só estávamos te procurando. — a ruiva responde, encarando Mavi que vira uma dose de alguma bebida desconhecida por mim.

— sem chances de beber muito hoje queridas. — respondo me sentando em um puff ao lado delas.

— como é ? — Mavi pergunta me encarando. — vai nos deixar na mão?

— pode ficar tranquila e que se alguém der pt eu ligo para o samu, mas não prometo acompanhar para o hospital. — digo.

— Izabella! — as duas me repreendem ao mesmo tempo.

— é brincadeira meninas. Só não estou muito no clima. — me explico, encostando minhas costas no puff.

— mas para outras coisas estava né? — Mavi solta e sinto minhas bochechas queimarem.

— nunca que ela recusaria ficar com o Yuri, Mavi. Ela nos trocaria na primeira oportunidade. — Bia fala, fazendo uma voz chorosa.

— eu sei. É assim mesmo, nós cuidamos, damos carinho depois é assim que somos recompensadas. — Mavi entra na brincadeira.

— que drama em. Levo vocês amanhã para fazer um teste na globo. — respondo rindo.

— acha que seríamos contratadas? — Mavi pergunta para Bia que concorda em seguida.

Continuamos conversando por um tempo, as meninas bebiam enquanto eu dava risada de qualquer baboseira que elas falavam por conta do álcool.
Vez ou outra dava um gole no gin de Mavi, mas nada demais, realmente não estava com vontade de beber.
Bebi apenas uma taça de gin no começo da festa.

A casa estava completamente lotada e já faziam algumas horas desde que a festa começou e parecia não ter hora para acabar.

(...)

— já está tarde amiga. Temos que ir embora. — falo pela milésima vez com Maria Vitória.

Eu já sabia perfeitamente o que aconteceria desde quando ela começou a virar as doses de vodka, uma seguida da outra. A loira era insistente e lutava para não ir embora.

— não está não Iza. Aí. — ela levanta da mesa e quando achamos que ela iria cair Roger a segurou por trás.

Conseguimos nos encontrar depois de um tempo, mandei mensagem para ele perguntando onde estava, e ele junto com Yuri e os outros meninos estavam nos procurando também. Wesley também estava junto deles.

— me solta menino! — Mavi pede, batendo levemente nas mãos do meu irmão.

— você tinha que estar me agradecendo por ter te segurado. — ele diz, sem a soltar.

— eu não pedi. — ela diz com a voz embolada, mas para de lutar contra as mãos dele a prendendo.

A bebida antes de matar te humilha.

Nos despedimos de Wesley e então caminhamos até a saída. O lugar já estava mais vazio, mas ainda tinham muitas pessoas na festa.

Roger falou que levaria Mavi para a casa e eu pedi para a acompanhar, mas ele prometeu que cuidaria dela, Bia e Du foram no mesmo carro, porque moravam próximo dele.

— aceita uma corrida essa hora noite? — Yuri pergunta por trás de mim. E me viro com o susto.

— sinto muito, não sou Uber. — brinco.

— acho que vou ter que arrumar uma motorista então? — ele fala com um sorriso surgindo no rosto.
Fecho a cara sem perceber.

— vai sim.— falo, o encarando, enquanto Roger dá partida com o carro.

— calma vida, não precisa desse ciúmes todo. — Yuri agarra minha cintura assim que o carro do meu irmão some na entrada.

— ciúmes? — o encaro novamente. — vai sonhando jogador.

Ele fiz os olhos castanhos em mim e sinto minhas bochechas esquentarem. Merda.
Essa foi a confirmação para "vai em frente". Nossa bocas se encontraram em um beijo lento, extremamente bom. As mãos dele passavam por meu corpo apertando minha cintura, enquanto as minhas subiram para a sua nuca, puxando os fios lisos.

O vento frio da noite batia contra nós dois tornando tudo mais mágico. Nos afastamos por conta da falta de ar. O puxei pela mão até pararmos no meu carro estacionado, entreguei as chaves e entrei no banco do passageiro, logo em seguida ele entrou no carro e deu partida.

O caminho até a casa dele foi rápido, já que passamos o caminho inteiro conversando.

— suas chaves estão com você? — pergunto quando paramos na frente da entrada do condomínio dele.

— estou sim, já ocupei seu tempo demais. —ele falou e eu senti meu corpo paralisar.

— não entra. Por favor. — peço antes que ele desça do carro.

Quatro palavras que definem um sentimento. Essas palavras foram suficientes para sentir o meu coração palpitar esperando por uma resposta dele.

A culpa era totalmente do álcool
E do que estava sentindo.

— não quero que você se sinta pressionada a nada. Não quero te incomodar. — Yuri responde.

— Eu estou te pedindo. — o encaro, sentindo o meu coração pular novamente.

— tem certeza? — ele pergunta novamente.

— tenho. — confirmo, sorrindo e o vejo fazer o mesmo.

Recalculamos a rota e seguimos para o meu prédio. O caminho não era tão longo
Em menos de quinze minutos chegamos, graças as ruas sem carro por conta do horário.










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Oii gente, como vocês estão??

Capítulo um pouquinho mais curto do que o de costume, mas prometo que esa semana não vou sumir igual as anteriores 🫠

O humor da Iza é exatamente igual o meu. Amo ela e o Yuri juntinhos...

Comentem e votem
(Isso me motiva muito mais a continuar)

Se cuidem, xeroooo ♡︎

𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐂𝐚𝐬𝐨 |Yuri AlbertoOnde histórias criam vida. Descubra agora