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Yuri Alberto.

O juiz apita e então se inicia o último jogo do ano.
O sentimento de todo o time era de gratidão.

Acabamos a temporada sem títulos, mas é notável todo o avanço que tivemos ao decorrer do ano.

Arena totalmente lotada, minha família marcando presença. E Izabella.
Meus olhos encontraram os seus assim que pisei no gramado.

Sorri para ela, que retribuiu o gesto sorrindo de volta, virando de costas para mostrar o número da camisa, que dessa vez era o meu.

Começamos o jogo e tivemos algumas chances, no final do primeiro tempo acabamos levando o gol.
Voltamos para os outros 45 minutos com a posse de bola criando algumas jogadas. Mas infelizmente terminamos o jogo sem a vitória.

Seguimos para o vestiário depois do término do jogo, que estava uma festa mesmo com o resultado não esperado.
Finalmente teríamos férias.

— parabéns pela temporada, querido. — minha mãe foi a primeira a me abraçar, depois que sai do vestiário.

— isso é só o começo da sua trajetória aqui. Parabéns filho. — meu pai veio ao meu encontro, também me abraçando.

Continuamos ali conversando, até o resto do pessoal se juntar.

— parabéns pela temporada e pelos últimos jogos. Você e todo o time foram incríveis — Iza caminhou até onde estava, me envolvendo em um abraço, após meus pais me parabenizarem.

— obrigado mesmo por ter vindo. — agradeço, ainda junto dela.

— não precisa agradec...— ela iria terminar de falar quando me aproximei dela, deixando um selinho em seus lábios.

— está ficando doido? Eles ainda não sabem. — ela afirma, colocando as mãos na cintura e eu me segurei para não rir da sua reação.

— relaxa. Ninguém viu. — respondi, vendo ela se afastar poucos centímetros. Parando ao meu lado.

— o que vocês acham de irmos lá para casa?  —minha mãe sugere, arrancando a atenção de todos.

— eu concordo tia. — Roger para ao lado da minha mãe, colocando o braço envolta do ombro da mesma.

— A ideia é ótima. — concordo, olhando para Izabella que ainda parecia surpresa com meu gesto anterior.

Iza olha para Mavi, para ter a confirmação. Antes de finalmente aceitar o pedido de minha mãe.

Nossas famílias sempre foram muito unidas, crescemos acostumados com esses encontros que normalmente sempre eram frequentes. A proximidade da minha mãe e de tia Maíra foi o principal motivo para essa conexão, elas são amigas desde a época da faculdade.

(...)

— já está tarde. E não é bom dirigir a noite.. já vou indo. — Iza fala, se levantando do sofá. Assim que nossos amigos também se despedem dos meus pais.

— leva ela até em casa Yuri. — meu pai me pede, quando volta para dentro de casa.

— não precisa, tio Carlos. — ela agradece e quando iria continuar falando meu pai a corta.

— precisa sim minha filha, é perigoso dirigir essa hora da noite. — ele explica, como se falasse com uma criança.

— ele vai te levar sim bella, é perigoso dirigir essa hora. E já é caminho. Não é filho? — minha mãe apareceu vindo até a sala.

𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐂𝐚𝐬𝐨 |Yuri AlbertoOnde histórias criam vida. Descubra agora