𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐂𝐚𝐬𝐨 |Yuri Alberto

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Izabella Guedes.

A boca de Yuri toma a minha em um beijo lento, que dura menos do que queria.

— preciso ir. — Yuri diz afastando nossos lábios, enquanto ainda mantém as mãos firmes em minha cintura.

— também tenho que me arrumar para ir para empresa. — o respondo, com as mãos em volta de seu pescoço.

Antes que possa falar mais alguma coisa, sou surpreendida com seus lábios tocando os meus mais uma vez. Sua boca é macia, buscando a minha com uma intensidade que me deixa sem fôlego e me faz arrepiar.
Nos separamos pela falta de ar.

— você vai se atrasar. — aviso, quando o vejo descer os beijos para o meu pescoço.

— não me importo, se for para ficar mais alguns minutos com você. — Yuri diz contra a curva do meu pescoço.

— está tornando isso clichê demais até para mim. — falo, e sinto as mãos dele se apertarem em minha cintura e ele volta o olhar para mim.

Vejo o castanho de seus olhos se intensificarem.

— como é? — ele pergunta se aproximando mais uma vez.

— não tem romance nenhum. Está ótimo assim, agora vai, você vai se atrasar. — afirmo, lendo os possíveis pensamentos que ele possa ter tido.

— não provoque, Bella. — ele fala, e sinto os pelos de meu corpo arrepiarem.

— jamais. Nunca faria isso. — respondo, controlando um sorriso involuntário que teimava em sair.

Yuri me agarra novamente pela cintura e deixa um selinho demorado em meus lábios antes de sair pela porta.

Foi inevitável não pensar na noite que tivemos, depois que ele foi embora.

Parecia loucura, mas ainda sentia os toques em cada parte do meu corpo.
O cheiro de seu perfume grudou em mim.

Fui em direção ao banheiro, retirei minhas roupas, ficando apenas com minhas peças íntimas. Me encarei no espelho ao ver meu reflexo, meu pescoço estava marcado e em um ponto específico roxo por conta dos chupões, a região do meu colo estava inteira vermelha.  E olha que já tinham passado algumas horas.

Liguei o chuveiro e deixei a  água cair sobre meu corpo. Depois de alguns minutos saí do banho e me vesti.

Coloquei um cropped de alças preto e uma calça jeans mais soltinha, fiz uma maquiagem leve, cobrindo as marcas que estavam visíveis.

Desci para a garagem encontrando seu Zé na portaria. Foi então que vi que a magia tinha acabado e então voltamos para a vida real. Mais um dia cansativo de trabalho se iniciava.

— bom dia minha filha — o porteiro acenou para mim.

— bom dia seu Zé. Como o senhor está?- pergunto, enquanto esperava meu Uber chegar.

— estou bem filha. E pelo visto a senhorita também, que sorriso radiante. —

— estou mesmo seu Zé. — sorri, quando flashback's passaram pela minha cabeça

— vou ter que ir, não posso chegar atrasada mais um dia — falo, quando vejo meu Uber se aproximar.  — Bia vai me matar se não chegar no horário certo mais um dia.

— vai com Deus minha filha, manda um beijo para a Bia. — ele fala e em seguida libera o portão

— amém. Pode deixar que eu mando sim.  — caminhei para fora do prédio, entrando no carro.

Não pegamos trânsito e rapidamente cheguei, já encontrando o estabelecimento movimentado. Agradeci o motorista e saí do carro. Entrei na recepção e depois de cumprimentar dona Terezinha subi para minha sala. No horário.

Estava lendo alguns contratos até que ouvi alguém bater na porta.

— pode entrar. — pedi, encarando a tela do computador.

— bom dia dona Izabella. — minha amiga entra na minha sala, se sentando na poltrona em frente a minha mesa.

— bom dia querida. Tudo bem? —perguntei desviando minha atenção do computador, agora olhando para a loira.

— estou ótima. E pelo visto você também, — Mavi respondeu, sorrindo.

— eu também? — respondi sonsa e ela ergueu as sobrancelhas.

— sem mentir. Eu conheço você muito bem. — ela falou se aproximando de mim na mesma frequência em que eu afastava minha cadeira, até me prensar na parede.

— isso é assédio Maria Vitória. Vou te denunciar. — falo, enquanto ela tenta virar meu pescoço para o lado esquerdo.

— foi com o Yuri né? —ela pergunta depois de notar a marca que não foi totalmente coberta e eu afirmei, sentindo minha bochechas queimarem.

— vou até comprar fogos para soltar quando o expediente acabar. —

— sem fogos na loja. — brinco.

— como foi? Sem os detalhes, por favor. —a loira em minha frente pergunta curiosa

Contei do começo, falando que meu carro tinha parado e que iria mandar mensagem para ela, quando Yuri perguntou se tinha chegado em casa.

— que clichê. — é o que Mavi fala quando termino de contar tudo que aconteceu.

— foi tudo tão intenso e ao mesmo tempo mágico. — falo, ao lembrar da noite anterior.

— eu imagino. Mas já era bem previsível que fosse acontecer uma hora ou outra. — ela diz e a encaro.

— estava tão perceptível assim? — pergunto.

— vocês faltaram se fundir naquele dia depois da final. — minha amiga é direta até demais.

— shiu... Não precisamos quebrar o clima.

— mas que vocês ficam lindos juntos ficam. Não vejo a hora de ser titia. — ela diz, girando na cadeira.

— Maria Vitória! — a repreendo, jogando uma bolinha de papel em sua direção.

Os dias de trabalho são mais leves com minhas amigas ao meu lado. Por mais que esteja sendo muito cansativo essas primeiras semanas, está tudo acontecendo, coleções, contratos, novas lojas sendo abertas... E com toda certeza a minha maior realização.

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Oii gente,como vocês estão??

Capítulo no domingo um pouquinho mais cedo que o costume, gostaram??

Vamos combinar que vocês não vão julgar a autora se eu não conseguir postar capítulo todos os dias dessa semana 🫶🏻

Comentem e votem
(Isso me motiva muito mais a continuar)

Se cuidem, xeroooo ♡︎