24

3.6K 154 39
                                    

Izabella Guedes.

Sou despertada de meu sono quando ouço meu celular tocar. Eu tenho ódio de ser acordada.

— oi amor da minha vida, bom dia... — ouvi uma voz doce e que eu reconhecia perfeitamente do outro lado da linha.

— eu ainda estava dormindo Maria Vitória. Que horas são? — respondo, ainda sem abrir os olhos.

são quase onze horas da manhã. — a loira diz, enquanto olho a hora no relógio digital ao lado da minha cama. 10:47.

— posso saber o que você quer essa hora da manhã? — perguntei abrindo os olhos, encontrando Billy me encarando

essa hora da manhã? Daqui a pouco já é da tarde Izabella. Roger me ligou e todos combinamos de ir para a casa dele assistir ao jogo.ela explica o motivo da ligação

não era mais fácil mandar uma mensagem? — pergunto, chamando Billy para o meu colo

eu mandei, mas vi que você demorou para responder e resolvi ligar.

vou pensar e te respondo se foi daqui a um tempo. — respondo Mavi, a ouvindo me xingar.

você vai sim. Nem que eu tenha que ir aí e te puxar pelos cabelos. — ela me ameaça.

— está me ameaçando? Eu vou ligar para a policia em. — falo para loira, enfim me levantando.

para de graça Izabella. Vou me arrumar e já já chego aí. Beijo.  — ela fala voltando a ter a voz doce do início da ligação, logo depois de dar um gritinho.

beijo. Vou me arrumar também. — falo desligando a ligação.

Se tem algo que eu odeio é ser acordada com barulhos, mas infelizmente ter Maria Vitória como amiga, fez com que isso praticamente virasse rotina.

Levantei com muita luta, fui em direção ao banheiro do meu quarto, liguei o chuveiro para poder acordar do sono que ainda me consumia.

Coloquei um biquíni azul e por cima um cropped branco da seleção e um shorts jeans claro.
Se tem uma coisa que eu aprendi esses anos sendo irmã do Roger é que nunca podemos confiar quando ele escolhe fazer churrasco.
Mas o bom é que acabamos sempre com histórias para contar.

Em poucos minutos o seu Zé interfonou, informando que Mavi tinha chegado.
A loira adentrou meu apartamento, vindo ao meu encontro me comprimentando com um beijo na bochecha. Terminei meu café e descemos para portaria, dessa vez vazia por conta do jogo.

Mavi decidiu que era melhor ir para a casa de Roger caminhando, para fazermos exercício físico, ela ficou doida depois que leu um artigo sobre sedentarismo.

O único problema é que Roger morava a mais ou menos 30 minutos da minha casa. E ainda teríamos que andar mais 10 no condomínio. O resultado foi que fizemos sim exercício físico, mas nossa alma ficou junto no caminho.

— até que enfim vocês chegaram. — Du foi o primeiro a no ver, já que estava na porta da casa.

Mavi estava parecendo um pimentão de tão vermelha e eu provavelmente estava do mesmo jeito.

— oi.... Du. — o comprimento tentando controlar minha respiração.

— querem uma água? Está tudo bem aí? — Roger aparece na porta nos dando espaço para entrar.

𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐂𝐚𝐬𝐨 |Yuri AlbertoOnde histórias criam vida. Descubra agora