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Yuri Alberto.

Passamos mais um dia na praia, dessa vez em Copacabana. A temperatura estava alta assim como todos os dias desde que chegamos no Rio de Janeiro.

Passamos no shopping antes de ir para praia, as meninas passaram em algumas lojas antes e almoçamos por lá mesmo.

Minha relação com Nathalia está indo de mal a pior. Desde o começo sempre tivemos nossas brigas, mas nunca chegamos ao ponto da situação séria que estamos agora.

Está ficando cada dia mais insustentável.

Chegamos e subimos para o quarto. O dia foi extremamente cansativo e tudo que queria era tomar um bom banho e dormir.

— você acha isso lindo né? — Nathalia começou assim que retirei minha blusa.

— do que você está falando? — perguntei, voltando minha atenção para ela.

— não se faz de sonso Yuri. Você estava quase devorando sua ex na minha frente quando estávamos na praia. — levantou o tom de voz, vindo na minha direção.
— sempre eu sou a doida, sempre vejo algo a mais do que acontece não é, mas agora quero ver qual vai ser a desculpa que você vai inventar.

Passei as mãos em meus cabelos os jogando para trás, não acreditando que ela começaria com discussão logo agora.

— não tem desculpa nenhuma para inventar Nathalia. Eu nem fiquei próximo dela hoje, fiz exatamente o que você pediu, não precisa desse show todo. — juntei toda a paciência que ainda tinha, falando calmamente.

— SHOW? — ela gritou. — você acha que isso é um show? Você está distante desde que essa mulher voltou, não tira os olhos dela desde que chegamos nessa casa. Eu tenho que aturar piadinhas dos seus amigos o dia inteiro e VOCÊ AINDA ACHA QUE ISSO É UM SHOW? — ela deu alguns passos para trás.

— eu não tenho culpa se eles não conseguem ser próximos de você desde que começamos essa relação. Izabella não tem nada haver com toda essa situação criada por você. Já está tarde e todos nós estamos cansados. — me virei para ela caminhando até o banheiro

— Parece que você já se esqueceu que está comigo e não com àquela vagabunda. — ela voltou a gritar e quando coloquei o pé na entrada do banheiro ouvi a porta do quarto ser aberta com força.

Me virei e tudo pareceu uma cena de filme, em questão de segundos Mavi já estava perto o suficiente de Nathalia.

— VOCÊ ESTÁ ACHANDO QUE É QUEM SUA  FILHA DA PUTA. — Mavi partiu para cima dela, mas corri a tempo de ficar no meio das duas. Foi quando Lucas entrou no quarto segurando Nathalia.

— baixa seu nível mesmo. Mostra quem você é de verdade.É ISSO SUA AMIGA É UMA VAGABUNDA, que dá em cima de homem comprometido. — Nathalia continuou.

— se você fosse esperta o suficiente saberia que a situação não é essa. ACORDA DO SEU CONTO DE FADAS INEXISTENTE BONEQUINHA. — Mavi estalou os dedos na frente do rosto de Nathalia.

— se acalmem — peço, mas foi em vão quando Nathalia voltou a gritar.

— conto de fadas não, minha querida. É AMOR, O QUE SENTIMOS É AMOR. E eu espero que sua amiguinha não entre mais no nosso caminho, porque não sei do que sou capaz. — ela ameaçou.

— Isso não é amor e nunca foi. Você está sustentando um relacionamento falido, que já estava antes mesmo da Izabella voltar.  — ME SOLTA YURI, NÃO VOU SUJAR MINHAS MÃOS COM UMA PUTA ACHADA NA ESQUINA.

𝐍𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐂𝐚𝐬𝐨 |Yuri AlbertoOnde histórias criam vida. Descubra agora