Eu sei de tudo.

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Lee chegou a casa de Penélope e estacionou o carro em frente, ela estava saindo para ir a faculdade, ela nunca gostou de estudar mas devido a insistência de seus pais ela estudava administração, quando saiu viu o carro do Lee estacionado e se alegrou ela abriu um sorriso enorme e caminhou até ele.

*_Meu amor, que bom que você veio.* disse a jovem toda empolgada com a presença do rapaz. Lee por sua vez não estava nada feliz, ele se aproximou dela e agarrou seu braço com força ele estava possesso.

*_Você é uma mentirosa, como pôde?* Ele disse com os dentes serrados ainda apertando seu braço. Ela tentou se soltar.
*_Doque você está falando, me solta tá me machucando* disse a garota com lágrimas nos olhos, ele soltou seu braço mas suas lágrimas não o comoveram, ele pensou em quantas vezes Margoth derramou lágrimas de dor por causa dela, quantas vezes ela não sofreu por causa dela, aquelas sim foram lágrimas verdadeiras não essas que apenas usa para tentar comove-lo, mas não dessa vez, ele costumava sentir pena dela por não ama-la, mas dessa vez não, ela não sentia nada, a não ser ódio, repulsa, nojo, da garota a sua frente, da atitude dela e de suas mentiras.
*_Eu sei de tudo.* Bastou essas palavras para que a garota a sua frente soubesse do que se tratava a visita dele ali e sua atitude para com ela.
*_Eu... Eu posso explicar! Ela disse chorando cara vez mais. *_Como você soube? Quem te contou?.
*_Isso não importa, eu tenho nojo de você* ela se aproximou dele esticando a mão mas parou após o grito dele. *_Não me toque, nunca mais, se aproxime de mim, tem ideia do que você fez? De quantas pessoas você machucou? E tudo porque? Por um capricho seu, egoísmo da sua parte, inveja.*
*_Eu fiz por amor, por que TE AMO* gritou estérica. Ela estava desesperada, com medo, não sabia mais o que fazer, sabia que não tinha mais remédio.
*_Amor?! Não venha com esse papo de amor, você não sabe o que é isso, você só sabe ser uma pessoa má, egocêntrica, mentirosa e manipuladora, mas isso acabou, eu não quero mais saber de você, se antes eu tinha pelo menos um pouco de compaixão por você agora eu não sinto nada, NADA! Não me procure mais, esqueça que eu existo, não se aproxime de mim, não quero mais saber de você.*
*_Se você me deixar eu me mato, ME MATO! Essa foi a cartada final. Ela tentou chantagear ele com isso, ela acreditava que se dissesse aquilo ele não iria deixá-la pois ele viveria com a culpa se algo lhe acontecesse, mas ele apenas a olhos sem expressão, talvez com raiva, suas palavras o atingiram mas não foi de um jeito bom, não como ela queria. *_Não me ameace, você pode fazer o que quiser, eu não me importo.* Ele disse com os dentes serrados, após entrou em seu carro e foi embora, deixando ela ali parada, imóvel, sozinha.

*_Você vai se arrepender, eu juro!!* Foi a última coisa que ele ouviu ela gritar enquanto saia rumo a sua casa, uma coisa já estava resolvida, agora só faltava uma coisa, reconquistar Margoth e seu perdão.

Ao meio dia Luna e Margoth saíam da faculdade com destino ao trabalho, as duas iriam juntas já que Luna foi para a faculdade de carro com o irmão que foi resolver um assuntos da pós e aproveitou e levou ela.

Ao chegar na empresa cada uma foi para sua mesa, era um local aberto com várias mesas e algumas divisórias onde ficavam todos os estagiários, Luna viu algo sobre a mesa da amiga e a cutucou. *_Parece que alguém tem um admirador* piscou pra amiga. Margoth olhou em sua mesa e suspirou, já fazia uma semana, que Lee vinha lhe mandando presentes, um dia era flores ou dia bombons, teve um dia que ele mandou um ursinho que falava, mas não era qualquer coisa ele dizia "me perdoa" ela não tinha idéia de como ele conseguiu aquele ursinho, mas ela adorou e então não teve coragem de jogar fora, os bombons ela dividiu com o pessoal na faculdade, e agora havia em sua mesa flores, ela ficou envergonhada com sua atitude, o que ele queria afinal? Envergonha-la mandando essas coisas em seu local de trabalho? Ela caminhou até lá e se sentou, sua amiga apenas lhe deu um sorriso brilhante e foi para sua mesa, ela revirou os olhos para atitude da amiga e então pegou o cartão e leu o que havia escrito. "por favor, me perdoa, me de uma chance de explicar".
Era o que havia no cartão, ela se sentia cansada de tudo isso, queria que acabasse tudo aquilo se sentia agoniada, pegou seu celular e lhe mandou uma mensagem. "Ok! Vamos conversar, mas não hoje, eu marco o dia e o lugar". Não demorou muito para sua mensagem ser respondida. "Perfeito! 🥰" Ela apenas abriu, leu e não mandou mais nada, guardou a bolsa colocou as flores em um vazo com água sobre a mesa e se pôs a trabalhar.
O dia passou super tranquilo, sem mais aborrecimentos, no final do expediente ela desceu nos arquivos para deixar uns documentos depois voltou pra sua mesa e chamou Luna para descerem juntas, foi um dia muito produtivo.

Lee ficou super feliz com a resposta de Margoth, e super ansioso para saber qual dia seria o encontro dos dois, ele deixou seu celular sobre a mesinha ao lado da cama, e foi tomar uma banho para relaxar e depois descansar um pouco, afinal ele não dormiu e estava super cansado.

Lee ficou super feliz com a resposta de Margoth, e super ansioso para saber qual dia seria o encontro dos dois, ele deixou seu celular sobre a mesinha ao lado da cama, e foi tomar uma banho para relaxar e depois descansar um pouco, afinal ele não ...

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Após o banho ele deitou na cama e logo pegou no sono.

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