- Não pode ser tão ruim assim. - diz Jack meu namorado beijando minha bochecha.
As vezes me pergunto o porque de ser um imã de tragédias, talvez porque sou uma hibrida sem nenhuma pessoa semelhante para me comparar, ou talvez por estar conectada a Freya - ex rainha do mal, agora casada morando no Brooklin com seu marido - ou por que minha mãe esta grávida de um criança que pode morrer levando ela junto. Mas talvez seja por ter que arrumar um emprego no meio dessa bagunça.
- Eles vão me odiar, falar para todos os outros que sou uma pessoa horrível e para não me contratarem. - digo fazendo um muxoxo.
- Isso é tudo culpa do seu pai - resmungo ele passando a mão no cabelo bagunçado - você poderia trabalhar para os guardiões até ir para faculdade, mas não ele quer que você tenha a vida mais normal o possível.
- Isso não é culpa do Maycom, Jack - digo já cansada. Maycom já havia tentado achar qualquer coisa que ajudasse minha mãe com a gravidez, ele desistiu de procurar pelos arredores e foi para o norte onde tinha amigos que poderiam ajudar. Deixando eu e minha mãe sozinhas para se virar, ele disse que eu precisava encontrar um emprego que sua mãe viria ajudar minha mãe enquanto eu estivesse fora de casa.
A mãe de Maycom ainda não chegou, nem consegui arrumar um emprego ainda. Era exatamente por isso que estava na frente do Jons, uma lanchonete que as pessoas do colegial mais frequentavam.
- Então entre logo. - diz ele mais animado agora.
- Certo - digo tentando tomar coragem, depósito um beijo na sua boca e entro.
A lanchonete é toda personalizada no tema retrô, as mesas eram nos cantos, os bancos eram vermelhos, os garçons estavam vestido de calças vermelhas e as garçonetes de saia vermelho que ia até o joelho. Fiz uma careta pronta para dar meia volta, de volta para casa.
- Senhorita Natalie - chama uma voz doce me fazendo parar onde estava e virar.
- Sim... - digo torcendo para não ser a gerente.
- Sou a gerente, você ligou para mim hoje de manhã para confirma a entrevista. Vamos? - diz ela estendendo o braço. Deixo meus ombros caírem, ando quase que arrastando o pé até a porta - bom sente ali e vamos começar. - me sento estendo meu currículo para ela. - interessante.
Ela o analisa por um bom tempo, tempo para me perguntar se ela esta dormindo ou não, ela abaixa o me encarando.
- Então? - pergunto.
- Seu currículo não tem nada - diz ela rindo - esta escrito, como antigos serviços " ser filha" , formação você colocou 2° ano formado e 3° ano tentando se forma. Ha! Aqui esta a melhor coisa, sua família "pai recentemente descoberto, mãe recentemente ressuscitada". Adorei seu senso de humor, esta contratada. - diz se largando na cadeira.
- Como assim? - pergunto, assustada. Não era para ser engraçado, era para fazer ela não me contratar e acabou tendo o resultado contrário.
- Precisamos de pessoas com bom humor aqui, esse lugar esta meio caído, estamos sempre de mãos abertas para novos funcionários. Mesmo com tão pouca experiência como você.
- Quer dizer que eu estou contratada? Quando começo? Qual é meu horário? - pergunta rápido.
- Está comtradada, pode começar hoje a noite das quatro as dez da noite. Esta de acordo com o horário? - pergunta ela.
- Hum... - pensando bem seria um bom horário, ainda mais se tiver a mãe de Maycom em casa, ia ser uma coisa sinistra. - certo. Vou precisar usar uniforme, não é?
- Obrigatoriamente. - diz ela assentindo. - Agora já que estamos conversadas, quer conhecer o pessoal e onde você ira trabalhar? Espera, pergunta boba você tem que saber onde vai trabalhar - diz ela rindo - você ira ser garçonete junto com a Anne e a Kris. Elas vão ser a que estão com a saia vermelha.
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Colheita - segundo livro da trilogia Rediny
RandomOs fantasmas do passado voltam com tudo na vida de Natalie. Que tenta ajudar sua mãe gravida com risco de morte e passar no colegial. E o pior, ela tem que trabalhar. Felipe tem mais coisas escondidas do que esta falando. Natalie descobre mais...