Capítulo 13

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Noah dormiu na casa dos Caravaggio.

Viviane teve uma segunda crise de pânico e o Tenente a deu um calmante. Beverly apareceu pela madrugada para ficar ao lado dos amigos. Devan não foi para casa aquela noite, estava ocupado com os trabalhos em grupo da faculdade e completamente alheio sobre o que estava acontecendo na sua residência.

Paul acordou antes das 5h da manhã, estava inquieto. Antes de sair passou no quarto onde estavam os amigos e deixou um recado sob a mesa, ele beijou a testa da garota e saiu. Precisava de informações sobre a mãe de Viviane, ele não sabia o nome ou a aparência dela, sequer sabia o sobrenome de Viviane. O homem entrou no carro pensativo, queria fazer algo pela garota, pensou e pensou até ter uma ideia sólida.

Ele deu partida no carro e dirigiu em direção ao cartório da cidade. O caminho até o centro foi curto. Paul estava usando as roupas do exército, assim que entrou no cartório foi reconhecido pela registradora e titular dali.

-Magda- o Tenente apertou a mão da mulher em cumprimento.

-Tenente Caravaggio- ela apertou a mão de Paul e o convidou a entrar no escritório.

-Sente-se, fique a vontade- a mulher sentou e arrumou o colar.

-Magda, hoje não venho aqui como Tenente, apenas como um amigo desesperado. Preciso da sua ajuda.

-O que posso fazer por você, Paul?

-Não será fácil, mas preciso encontrar a certidão de uma garota nascida em 16 de maio de 2008, não sei o sobrenome dela, mas seu nome é Viviane.

A mulher de cabelos negros encostou-se à cadeira e suspirou.

-Não será fácil de encontrar, pode haver várias pessoas com os mesmos dados-Magda tamborilou os dedos na mesa. -Farei o possível por você Paul, mas me dê tempo para reunir todas as certidões. Ela nasceu aqui não é?

-Sim.

-Certo, isso filtra mais as buscas-ela pôs as mãos sobre o queixo e encarou o amigo. -Posso perguntar o motivo do interesse?

-Quero colocar a mãe dessa menina na cadeia-ele franziu o cenho raivoso.

-Raramente vejo você irritado. Deve ser uma garota importante.

-Viviane é especial para nós, eu e meu filho. Quero ajudá-la como for possível.

-Então também farei minha parte- ela ficou de pé. -Começarei a busca agora mesmo, tente descobrir o sobrenome dela nesse tempo, ligarei para você assim que tiver tudo.

-Obrigado Magda.

-Você é bom Paul, isso é o mínimo que posso fazer por você, desde que me ajudou com minha transição.

-Eu ajudaria novamente se pedisse.

-Sei que sim.

Magda beijou a bochecha de Paul e abriu a porta do escritório.

-Ligarei o mais breve possível.

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