My Love - MARINA

Sex and peace

Maya Bishop

Um irritante barulho do piii me fez grunhir frustrada. Tentei mexer meu corpo, mas eu estava muito dolorida para conseguir. Soltei um gemido baixo quando ergui minha mão para cima e peguei o aparelho que aumentava cada vez mais o volume. Abri um dos olhos e depois do embaçamento vi que era o pager de Carina.

- Safada! -Murmurei.

Carina sempre colocava seu pager próximo a mim quando dormíamos juntas, primeiro porque ela não queria ser acordada, segundo que eu acordava mais facilmente que ela. Virei-me com o aparelho em mãos e pus perto de seu ouvido, mas ela simplesmente o afastou, virou-se e pôs seu rosto em meu peito nu.

Os lençóis estavam emaranhados ao nosso redor, nossos corpos completamente nus, não tínhamos dormido nem uma hora direito.

- Amor? Emergência, minha linda! -Falei afastando os fios de cabelo de seu rosto.

- Não... -Resmungou e subiu a mão devagarinho tapando minha boca. Ri e comecei a dar beijinhos em seu rosto.

- Acorda. A Bailey vai matar você... e eu.

- Não quero... estou com sono!

- Eu sei, mas você precisa ir.

- Meu corpo dói!

- A culpa é exclusivamente sua. -Falei agarrando seu corpo e virando-a para eu ficar em cima dela. Soltamos um gemido de dor, mas uma dorzinha gostosa de tudo que fizemos a noite- Quem manda você ser tão gostosa!

Adentrei suas pernas com a minha e toquei sua intimidade com meu joelho. Deus, como essa mulher é maravilhosa! Não resisti e comecei a beijar seu pescoço e descer minhas mãos por seu lindo corpo bronzeado.

- Preciso ir, bambina... não faz assim, meu amor! -Ela pediu e soltou um gemido manhoso.

- Você é uma tentação, Carina DeLuca! Uma prova de resistência...

Ela desceu sua mão para minha bunda e apertou me fazendo gemer ao sentir a fricção de seus dedos passando por minha boceta por trás.

- Geme baixinho pra mim... -Ela sussurrou no meu ouvido com aquela voz rouca.

Seus dedos começaram a passar suavemente pela minha fenda me tirando arrepios e suspiros manhosos. Fiquei quietinha apenas sentindo tudo que um simples movimento seu me causava.

Ela adentrou minhas dobras e foi inserindo devagarinho seus dedos em mim.

- Estou dolorida, amor, e sensível. -Falei soltando um gemido quando senti dois dedos seus completamente enterrados em mim.

- Vou fazer devagarinho. Agora geme!

A obedeci e fui sentindo suas estocadas lentas e profundas dentro de mim, meu corpo colado ao seu, ela me comendo por trás num movimento tão delicioso e delicado ao mesmo tempo. Sua outra mão segurou em minha cintura e me ajudou a rebolar em seus dedos, cada vez eu gemia mais alto. Aquelas estocadas me proporcionando dor, pela sensibilidade, e um prazer absurdo. O seu pager não parava de apitar, mas era como se fosse algo distante.

- Goza rápido, amor, tenho que salvar vidas, vai...

- Porra! Você começou agora termina! -Murmurei mordendo seu pescoço e sentindo seus movimentos acelerarem mais um pouco- Devagar, my love!

- Vai arregar, Maya Bishop? -Provocou mordendo o lóbulo da minha orelha.

- Ãnn.... Carina!

- Eu. -Ela riu e empurrou meu corpo um pouco para o lado, o suficiente para conseguir sentar-se.

Agarrei sua cintura e enterrei meu rosto no colchão. Senti ela abrir minhas pernas e triplicar a velocidade e a força que me penetrava. Gritei de prazer e apertei-a mais ainda. Ela maltratava de um jeito delicioso minha boceta, me fazendo contrair e me arrepiar, minha sensibilidade era tamanha que tudo se resumia ao movimento dela lá embaixo. Ela inclinou o corpo e começou a morder minha bunda.

- Eu não aguento mais... -Falei quase chorando.

- Então, goza! Não vou parar até ter você gozando em meus dedos.

Ela acelerou mais ainda os seus movimentos e a xinguei de tudo que é nome. Tentei descer minha mão para o meio de suas pernas, mas ela não permitiu. Poucos minutos depois gozei feito uma cadela em seus dedos, minhas forças evaporando junto. Senti ela me colocando de costas na cama, abrindo minhas pernas e limpando meu gozo com aquela língua despudoramente sexy dela. Não consegui mais abrir os olhos e tudo se esvaneciam aos poucos, só senti seus lábios nos meus e ouvi seu risinho antes de tudo escurecer de vez.