Elisabeth Wilson precisa de um emprego o mais rápido possível para não perder sua casa. Logo surge a oportunidade de trabalhar em uma grande empresa de Seattle, mas não é bem isso que ela vai conseguir; tudo muda ao conhecer Sebastian Mancini um Mag...
Escuto vozes ao meu redor, meus olhos ardem e sinto a boca seca de uma forma que nunca tinha sentido e uma ardência insuportável em alguns lugares do meu corpo.
- POR QUE ELA NÃO ACORDA? - Sebastian grita com alguém
- Pelo choque e a exaustão Senhor, ela precisa dormir
- Ela vai ficar bem! Ela é dura de matar - Felippo um pouco mais longe
Tento me mecher mas não tinha forças para tal movimento.
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Abro os olhos ardendo. Olho ao redor e tudo está quieto, me mecho sentindo desconfortos e tento me levantar da cama ao colocar o pé no chão parece que uma onda de frio percorre meu corpo. Dou passos lentos até o banheiro e no espelho nem acredito na minha aparência, pele pálida até um pouco azulada cabelo em completo caos e olhos vermelhos e algumas faixas pelo corpo.
Sinto movimentação vinda até o quarto.
- Elisabeth não deveria está em pé - Andreia diz correndo e me segurando
- Eu... - quase sem voz, era um certo incomodo falar
- O médico disse que isso aconteceria, e que você deveria se deitar e tomar os remédios
Não questiono apenas vou até a cama e me sento ali
Andreia pega um copo de água e me entrega. Tomo com certo desespero
- Ainda bem que acordou, já estávamos preocupados - Ela se senta na cama
- Como...Tu..do...terminou? - digo com dificuldade
- Não se esforce, tudo saiu bem...vocês terminou em primeiro, Sebastian ficou muito preocupado...quase mata o médico
- Minha...mãe
- Sebastian ligou pra ela, disse que você logo ligaria mas que estava bem, claro que não disse a verdade, então inventou que estava muito ocupada com o trabalho
Coloco a cabeça no travesseiro, pensando em tudo que estou fazendo, tantas mentiras, mortes. Sinto vontade de gritar com tamanho aperto no peito meus olhos ardem mais, sinto meu corpo entrar em erupção. Uma onda de descontrole me consome e como se estivesse me afogando no mais profundo abismo.
- ELISABETH SE ACALME! FIQUE TRANQUILA
Andreia tenta me segurar mas o desespero é maior. Choro compulsivamente
Andreia vai até a cômoda ao lado e pega algo
- ISSO É PARA SE ACALMAR, DESCANSE
sinto algo me espetar na perna, a tontura tira meus sentidos e a escuridão me consome.
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