🥀Destiny🥀

Capitulo 44 - Aceito

Depois que Sebastian tomou a decisão. Foi como se tirasse um peso de cima de mim, eu estava aflita em todo percurso até Roma.

Felippo não entrou em muito detalhes na ligação apenas me perguntou se eu estava disposta a ajudá-los. Deixei tudo na mesma hora que seguir as intrusões mandadas por mensagem, por mais que Sebastian tivesse deixado claro que nossa relação terminou eu não queria vê-lo morto, eu ainda o amava demais.

O concelho levou Sebastian até uma sala reservada para acertar os trâmites do seu novo cargo. Felippo ficou comigo e estávamos esperando em uma recepção daquele lugar que perecia uma igreja antiga. A moça que presumia ser a recepcionista batia um papo bem animado com Felippo.

- Infelizmente, não conheço muito por aqui.

- Se quiser posso ser sua quia! - a mulher dizia com uma caneta entre os lábios

Reviro os olhos perdendo a paciência.

- Felippo poderia me levar de volta?

Sua atenção volta de imediato a mim.

- Elisa, Sebastian deu ordens para não deixar você sozinha até que ele voltasse - Sebastian e suas ordens.

- Já fiz o que deveria fazer, agora vou emb...

Antes que terminar Sebastian surge abrindo a porta com um homem que estava conduzindo o julgamento. Ele olha para todos da sala e finaliza me olhando firme.

- Acho que foi o apropriado para a situação, sei que não mudaria sua decisão de renunciar ao cargo de líder de uma casa tão importante, mas penso que tudo se resolveu de acordo conforme todos acabam ganhando, afinal.

- Nem tudo... - Sebastian diz se referindo a mim.

- Contudo, faremos o acerto e agora sabe que perdeu muito, mas respeito sua decisão - o homem finaliza e dão um aperto de mão e sai.

- Felippo! - Sebastian o chama sem desgrudar seus olhos de mim.

- Sim?

- As chaves do carro - Felippo pega as chaves de dentro do casaco e dar por homem autoritário.

Sebastian dar alguns passos até mim.

- Agora é só você e eu!

Sinto meu ventre gelar e uma onda elétrica por casa extensão do meu corpo.

Sua mão estava gelada e ele me puxa para fora do local.

- Sebastian, pare de me puxar como uma criança! - digo tentando me soltar, mas ele não diz nada, apenas segue até o carro preto Bugatti La Voiture Noire. Me leva até o banco do passageiro e fecha a porta, logo entra do outro lado dando partida. Sebastian dirige com agilidade pelas ruas estreitas da pequena cidade, olho para o  lado e ele apertava o volante. Suas veias dos braços estavam mais alongadas que o normal, demonstrando que tentava se controlar de um surto a qualquer momento.

Se passou algum tempo e já estava para anoitecer, não havíamos trocado uma só palavra em todo o trajeto, o que já estava incômodo. Sebastian parou e percebi que estamos perto do mar. Desço do carro e sinto a brisa, o lugar era esplêndido e, com o sol se pondo, estava mais perfeito. O barulho das ondas nas rochas era inconfundível.

Sebastian estava com as mãos na cabeça

- Por que veio?

Que tipo de pergunta era aquela? Será que ele não percebia o óbvio.

- Porque tive vontade!

Ele vem mais perto, o vento bagunçava seus cabelos negros.

- Não me provoque Elisabeth!