Eu queria te levar pra sair, conhecer outros lugares que não fossem frios como o meu quarto. Queria segurar suas mãos em público para que assim você soubesse que eu me importo que saibam que é só você.
Queria te presentear com chocolates e poemas de amor, com mensagens tão nossas dentre os parágrafos que só nós entenderíamos as entrelinhas.
Queria lutar por você e não ter que engolir a seco todos os "eu te amo" que eu evitei te dizer. Queria te apresentar para a minha família, torcer pra que você não os achasse um bando de malucos e rir só pra você quando algo engraçado acontecesse.
Queria ter medo da sua partida, queria saber o que eu quero, que espaço da minha vida você ocuparia se eu deixasse que isso crescesse. Queria brigar com você, te falar verdades duras e te pedir perdão por isso.
E me sentir feliz por ser perdoada.
Queria te mostrar o pior de mim só para te entregar o melhor de quem eu sou, porque você não merece nada menos do que isso. Queria te dizer a verdade mesmo que ela doesse, responder suas perguntas mesmo quando eu realmente não quisesse, te dar a transparência que eu sempre te prometi.
Te dizer antes de dormir o quanto você é especial e te pedir pra ficar pra sempre na minha vida, por mais que você não leve a sério. Mas saiba que era sério, desde a primeira vez que eu disse.
E te desejar pela manhã, mas te deixar dormir um pouco mais. Saber que não é certo, mas te deixar viver mesmo assim. E ser sincera, por saber que você preferiria isso.
Tentar chegar um pouco mais perto e te explicar um pouco sobre esse avassalador, incondicional, abrangente, enriquecedor, expansivo, contínuo e infinito amor que eu sinto por você.
Queria chorar por você e todas as outras coisas mais, mas todas as minhas lágrimas já foram gastas em outro amor.
Eu simplesmente não consigo mais.
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O Amor de Um Escritor
ŞiirApesar da solidão que me assola e da descomunal amargura que cresce dentre meus ossos, falar de amor ainda é algo que faço com maestria. Não como romancistas lunáticos e os jovens que acabaram de se encontrar com o doce gosto da paixão. Não, é claro...