Harry Potter and the Dwarves of Erebor (Tradução)

CAPÍTULO 9 - Encontro com Azog, o Profanador

**PALAVRAS ESCRITAS EM NEGRITO É DISCURSO NEGRO**

Thorin correu o mais rápido que pôde carregando Haraldur em seus braços, eles alcançaram as árvores na beira do penhasco.

"Suba nas árvores! Todos vocês, subam, Bilbo subam" Gandalf ordena.

"Eles estão vindo!" Grita Thorin.

Thorin chega às árvores e joga Haraldur para Dwalin, Dwalin empurra o menino à sua frente para continuar a subir enquanto ele ajuda Thorin a subir na árvore. Todos eles se sentam nas árvores observando enquanto um bando de Wargs aparece correndo, com cavaleiros Orcs não muito atrás.

Eles estão cercados, mas os Wargs não atacam de imediato, eles olham para trás, para seu mestre que aparece em uma saliência.

"Azog." Thorin sussurra.

Haraldur olha na direção que Thorin está olhando e vê o Orc pálido, ele estremece de medo.

O Orc pálido respira fundo, **Você sente o cheiro? O cheiro do medo? Lembro que seu pai cheirava a isso... Thorin, filho de Thrain**

Thorin olha incrédulo, “Não pode ser.”

**Esse é meu... Mate os outros**

Com o comando de Azog, os Wargs começam a atacar as árvores com vingança. Mordendo lágrimas tentando desesperadamente chegar à Companhia, Haraldur espera por sua vida.

**Beba o sangue deles!**

De repente, com o peso dos Wargs, a árvore em que Bilbo e alguns dos Anões estão cede e começa a tombar. É um efeito dominó as árvores começam a cair com Bilbo, Haraldur e os outros pulando de árvore em árvore. Mais de uma vez Dwalin teve que pegar Haraldur antes que ele escorregasse da árvore. Finalmente eles pousam na última árvore, onde está Gandalf.

Mas os Wargs não desistem, então Gandalf tem a ideia de usar pinhas acesas como projéteis contra os Wargs, Haraldur vê isso e faz a mesma coisa acende pinhas para os outros. O pensamento ocorre a ele para usar Fiendfyre, mas ele não acha que pode controlá-lo em seu tamanho atual. Em vez disso, ele usa o feitiço Incendio enviando bolas de fogo em direção aos Wargs.

Eles são capazes de repelir os Wargs, mas sua vitória dura pouco, a árvore tomba com todos pendurados na borda. Fili é capaz de agarrar Haraldur e içá-lo de volta para a árvore de lá, ele observa enquanto Thorin se levanta para enfrentar Azog.

Thorin, com seu escudo de carvalho, corre para Azog. Azog rosna para Thorin, incitando seu Warg para frente, ele pula da borda atacando Thorin, derrubando-o de costas. Thorin se levanta, mas Azog o derruba, acertando-o no peito com sua clava. Nesse ponto, o Warg branco morde Thorin e começa a sacudi-lo como uma boneca de pano.

“Thorin!” Grita Dwalin.

Haraldur fica paralisado de medo, observando enquanto o anão que ele admira está sendo atacado pelo gigante Warg. O Warg joga Thorin, Azog diz a um dos Orcs para trazer a cabeça de Thorin para ele, mas Bilbo o ataca. Bilbo começa a lutar contra o Orc, acaba matando-o. Encorajado pelas ações de Bilbo, o resto da Companhia ataca. O que eles não veem é Azog saindo de seu Warg, caminhando até Thorin para arrancar sua cabeça.

Haraldur está cheio de tanta raiva que diz a primeira maldição que vem à mente.

“Crucio!”

Azog cai de joelhos com uma dor excruciante, gritando a plenos pulmões. É uma dor que ele nunca sentiu antes em toda a sua vida, a dor é tão forte que ele deseja a morte. Azog consegue olhar em volta para ver quem ou o que está lhe causando essa dor, tudo o que ele vê é um Anão apontando uma vara para ele dizendo alguma palavra bizarra. Toda vez que a palavra é pronunciada, uma nova onda de agonia atinge Azog.

Sua tortura continua até que de repente para, Azog olha para cima e vê que o menino está sendo levado por uma águia. Azog observou enquanto as águias levavam sua presa para longe, seus olhos fixos na águia com o menino sobre ela. Ele estava lívido, como um anão com uma vara poderia fazê-lo sentir tanta dor. De repente, ele sorri sombriamente.

**O menino sofrerá um destino pior que a morte e eu farei Escudo de Carvalho assistir!** Azog jurou.

As águias voaram a noite toda e o dia todo finalmente pousando em um afloramento. O primeiro que eles depositam no chão é Thorin e depois Gandalf, que corre para Thorin.

“Thorin! Thorin?”

Gandalf coloca a mão sobre o rosto de Thorin e profere um feitiço, a essa altura o resto da Companhia pousou e está reunida ao redor de Thorin assistindo. Thorin de repente abre os olhos, ele pergunta por Bilbo. Ele conta a Bilbo como ele poderia ter se matado, que ele não tinha lugar entre eles, fazendo Bilbo se sentir mal. Mas então Thorin diz a ele que ele nunca esteve tão errado em toda a sua vida.

Em seguida, a Companhia decide acampar um pouco mais abaixo nas árvores para se protegerem do vento. Haraldur e Ori juntam fogo e Haraldur o acende. O garotinho vai se sentar ao lado de Thorin quando Gandalf o chama.

Haraldur vai ficar na frente de Gandalf, ele acena para o anão se sentar ao lado dele enquanto ele fuma seu cachimbo. Haraldur fica sentado por um tempo observando Gandalf fazer figuras de fumaça e, finalmente, Gandalf fala em um tom abafado.

“Foi um feitiço muito interessante que você usou em Azog, Haladur, que tipo de feitiço foi?”

“Foi uma maldição de tortura, foi a primeira maldição que me veio à mente, por favor, não fique bravo comigo, Gandalf.” Haraldur implorou.

“Meu garoto, eu nunca poderia ficar com raiva de você, você manteve Thorin seguro, isso é tudo que importa. Eu tenho várias perguntas para você, embora elas possam esperar até mais tarde. Eu tenho uma que você precisa responder com sinceridade, você ‘ você não tem realmente 20 anos, tem?”

Haraldur olha para o chão e depois para Gandalf, ele respira fundo. “Tenho 17 anos.”

Gandalf acena com a cabeça enquanto continua fumando seu cachimbo, “Bem, vamos manter isso para nós mesmos, de agora em diante seus 20. Os anões terão mais facilidade em aceitar seus 20, eles continuarão a mimá-lo, mas não quase tanto quanto se eles soubessem que você tem 17 anos.”

Haraldur concorda com a cabeça, a última coisa que ele queria era ser mimado.