16- Shun

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Quando a família entrou no castelo, alguns dos guardas olhavam para o segundo e terceiro príncipes de forma um tanto lasciva, já que conforme caminhavam com desenvoltura, expunham as pernas até às coxas pelas fendas do hanfu que estavam usando como disfarce.

Mo XuanYu carregava as presilhas com as facas sobre um dos ombros e Jiang Cheng puxou uma delas e atirou para o lado, entre as pernas de uma alfa, a milímetros de seu membro e rosnou.

Continue olhando pros meus filhos e você não vai ter os seus para que possa olhar. Isso vale pra todos aqui!

_Sim senhor general! – falaram os oito guardas encarando o chão depois disso.

Eles subiram as escadas e XiChen abriu a porta de seu quarto e olhou os filhos.

_Podem tomar conta da mãe de vocês? Preciso achar Wen Qing e Wen Ning e resolver essa bagunça de forma mais formal.

_Como assim Die-Die? - perguntou XuanYu.

_Resumindo, ele vai chegar vestido de rei com cara de paisagem e mandar decapitar todo mundo.

_Isso. – concordou XiChen com o esposo.

O alfa deu um beijo no Jiang e em sua barriga e um em cada um dos meninos em meio aos cabelos e saiu.

_Wangji querido, me ajude a tirar essa maquiagem pesada das minhas crianças. Só de vê-los assim me dá arrepios na espinha, pois me lembro de como eles chegaram aqui.

Lan Zhan entrou no banheiro para pegar água e pano e os ômegas abraçaram Jiang Cheng. Wei Wuxian era mais alto do que ele e Mo XuanYu mais baixo, mas o Jiang já tinha experiência em como aconchegar os dois em si.

_A gente ficou com medo daquela mulher machucar você de alguma forma. Quando vimos, estávamos indo pra cima dela. – confessou Wei Wuxian.

_Se ela tocasse em você, eu não iria matá-la... Iria pedir A-Li e A-Jie para a torturar. Eu ia querer ouvir aquela vaca gritando! Eu amo muito você A-Niang. – Mo XuanYu começou a chorar – Eu nunca tive mãe e agora tenho e não vou admitir ninguém falando mal de você ou tentando te machucar de qualquer forma que seja.

_Eu sei meu pequeno.

_Tecnicamente, eu não sou mais o seu pequeno. – disse ele com brandura acariciando a barriga do Jiang, onde o bebê mexia.

_Eu posso ter dois não posso?

_Pode.

Lan Zhan voltou com a água e os panos e enquanto ele limpava o rosto de Wei Ying, Jiang Cheng limpava o de Mo XuanYu. Depois que a maquiagem havia saído, rei disse:

_Agora assim. Meus doces bebês... A-Zhan, continue olhando assim para as pernas de Wei Ying e faço com você o que fiz com a alfa que estava quase comendo esses dois com o olhar. Vocês namoram e só! Olho em qualquer parte dele, só depois de casado! – declarou ele erguendo o pulso com a trança de Lan Huan amarrada nele.

_Perdão mãe. Perdão Wei Ying... É que suas pernas são bonitas. – disse ele baixinho.

_Elas são e você é sem vergonha igual seu pai! Seu Lan sonso! Cópia de Huan.

Jiang Cheng falava sério, mas arrancava risada dos ômegas.

_Vão trocar de roupa vocês dois e depois voltem pra cá.

Os dois saíram e Jian Cheng deu um tapa no braço de Wangji e se arrependeu depois, ele tinha músculos tão duros quanto os do marido, o que só fez lhe doer a mão.

_Sossegue seu fogo!

_Olhar não faz mal algum...

_Só atiça seu fogo. Eu estou sentindo esse seus feromônios daqui e eles estão me enjoando!

Amor que Cura (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora