4- Zelo 🥰

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Wen Ning havia puxado Mo XuanYu para a cela de seu cavalo e quando saiu a galope com o animal, ouviu o sussurro do ômega que dizia sem parar:

_Eu vou cair, eu vou cair, eu vou cair...

Ele reduziu a velocidade do cavalo até uma marcha e falou baixinho:

_Jovem Mo, assim está melhor?

_Sim... Sim...

_Tem medo de cavalos?

_Só quando estou em cima deles.

_Não precisa viu. – ele segurou as rédeas com uma das mãos e a mão pequena de XuanYu com a outra e colocou a rédea nela e depois na outra, segurando sobre as mãos dele, como sua irmã o ensinara um dia a montar. – Você não pode demonstrar medo, mas precisa ser gentil. Não puxe de forma muito brusca ou poderá ferir o seu amigo de quatro patas, mas também não deixe a rédea frouxa ou ele fará o que quiser. Assobie uma vez para ele andar e duas para parar e bata as botas na lateral do cavalo para ele correr. - Wen Ning fez o cavalo parar e disse: -  Tente.

Mo XuanYu assobiou e segurou a rédea como ensinado e Wen Ning pôs a mão em suas costas ajeitando sua postura que estava toda errada, dando mais confiança ao omega. Pelos deuses, a mão do Wen lhe cobria quase toda as costas de tão pequeno e magro que XuanYu era.

_Se mova com o cavalo. Isso. Você aprende rápido.

O ômega sorriu, um sorriso enorme ao ver que ele conduzia o cavalo em uma marcha um pouco rápida, mas que não chegava a uma corrida.

_Obrigado Wen Ning.

_Não por isso.

_Eu sempre achei os cavalos muito bonitos, mas é alto aqui em cima... Me assusta um pouco e tenho medo que ele me derrube.

_Ele não vai.

E assim os dois foram de forma tranquila de volta ao palácio. O alfa admirando o sorriso do ômega em silêncio, e vendo os olhos dele brilhar a cada novidade que via e apontava alegre e apenas concordava que era lindo, sem que XuanYu soubesse que todas vezes que Wen Ning dizia aquilo, era para ele e não para a paisagem, pois ele era incrivelmente lindo.

🌙☁️🌙


Todos achavam ser impossível deixar Jiang Cheng mais irritado do que já era normalmente, mas ver o que Wei Wuxian usava embaixo do hanfu de Wangji, o fez murmurar todos os palavrões que ele conhecia no dialeto de Yunmeng, sua terra natal, e de Gusu. Ele pediu licença e abriu o cinto que segurava o véu quase transparente que escondia a intimidade de Wei Wuxian, tirou os braceletes e colares dele, todos com argolas para prender o ômega em submissão, com certeza, e tirou os enfeites da trança dele e a desfez, ajudando o ômega a entrar na água quente da enorme banheira.

_Eu acho que não deveria estar tomando banho aqui senhor Jiang... Essa banheiro é muito luxuoso e alguém pode dar bronca em mim e...

_É meu e você fica mocinho! – WanYin pegou uma jarra e a encheu com água e de maneira delicada jogou sobre os cabelos de Wei Wuxian e começou a ensaboa-los. Ele fechou os olhos, apenas sua mãe já tinha feito algo assim por ele na vida. Ela sempre o limpava depois que o trabalho dela terminava e ela voltava para o quarto.

Banhava seu filho, lhe tirava as cinzas, os trapos e penteava seus cabelos, o colocando para dormir em seus braços. Depois que CangSe foi morta, Wei Wuxian quase sempre era acordado durante a noite com algum dos alfas do cabaré o tocando, passando a mão em seu corpo, as vezes com a mão dentro das calças dele, em seu membro, ou ele simplesmente era arrancado da cama por Xue Yang para o “treinar”.

Amor que Cura (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora