O Encanto e o Baile

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"Gosto que seja você

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"Gosto que seja você."

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Ao longo das horas que se passaram, muita movimentação se deu no palácio naquela noite. Um pequeno baile se dava para apresentar as moças da recém maior idade à sociedade nobre; o que acabava por ser um evento entediante para Jaehye porque ela pouco estava interessada em observar jovens despreparadas correndo atrás daqueles homens amargos.

Um suspiro escapou por seus lábios, a frustração se tornou evidente sem querer ao se perguntar a razão de Park Jimin não ter respondido ao seu convite. Havia enviado a ele uma breve carta formal pela tarde, esperava ansiosamente recebê-la de volta com a assinatura do ômega na linha marcada. Toda a tarde passou, o céu escureceu e o salão dourado se encheu com os convidados da corte; e por todo aquele tempo Park Jimin não se manifestou.

Jaehye desviou sua ansiedade para o fim daquele baile; muito embora não pudesse realmente dar por encerrado o evento, tampouco ordenar que a orquestra tocasse algo mais sútil aos ouvidos. Tudo estava um tanto agitado em demasia por ali.

Uma jovem serva se aproximou com sua bandeja e lhe ofereceu uma taça, junto da carta com sua letra.

— Oh, por fim! – exclamou Jaehye, pegando com pressa o papel. — Mas o que significa isso?

A assinatura de Jimin não estava ali, a linha se encontrava intacta. Ele não recebeu seu convite?

— O Sr. Park não esteve em seu quarto por todo este tempo? Fale do que se trata isto.

A jovem serva a encarou com olhos violeta vívidos, aquela era a primeira vez que ganhava permissão para falar diante de um nobre:

— De fato, confirmo-lhe que o Sr. Park não esteve em seu quarto por todo o dia que se passou. Fui encobrida de dar a ele seu convite e estive ali diversas vezes para assim fazê-lo, no entanto…

— Procure-o junto dos guardas imediatamente – Jaehye a interrompeu, frustrada com as novas informações, rejeição e a forma que a garota não abaixa a cabeça ao se dirigir a ela. — E se anuncie: está claro que você é novata na corte, hm.

— Freya Soyuri, sua serva mais fiel.

— Serpente de olhos violeta – com óbvio desagrado, Jaehye a confrontou e se irritou ao vê-la sorrir de canto de lábios. — Seu nome não me soa bem, sua postura me parece o pior.

— Devo dizer que me sinto honrada ao ter a atenção da princesa voltada inteiramente para a minha imagem.

— Zomba de mim? – num instante, Jaehye ficou de pé e não mais se surpreendeu que a serva sequer hesitou ao sustentar a bandeja, tampouco abaixou a vista dos seus olhos negros impetuosos. — Ordeno que se curve.

— Pois não – a serva cumpriu sua ordem, no entanto, quando arrumou a postura voltou a encará-la com o mesmo brilho divertido no olhar, e aquilo realmente enfureceu a outra.

Ômega De Valor - Jikook (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora