Ômega De Valor - Jikook (ABO)

Amor e Instinto

"Esse é, muito provavelmente, o penúltimo capítulo de Ômega de Valor. Depois de dias me tratando após eventos tóxicos no trabalho ao qual pedi para sair, estou recuperando aos poucos a vontade de escrever. Espero que compreendam a minha situação. Votem e interajam muito, se assim desejarem. Estamos perto do fim."

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Naquela madrugada, Kim Taehyung observou de longe o corpo imerso em sono profundo de Min Yoongi, que dormia tranquilamente após momentos fervorosos em meio aos lençóis. Sorriu sozinho, apaixonado e bobo, até descer a vista para a carta aberta entre as suas mãos. Eram as palavras de Jung Hoseok, assinadas com as iniciais “JH”.

— Arriscado.

Murmurou para si mesmo, diante de um pedido de clemência ao qual não tinha poder para reproduzir ao príncipe. E, sinceramente, Taehyung estava longe de sentir qualquer simpatia por Hoseok, não se tratava disso. Foi perseguido, constrangido e humilhado por muitos anos; um desgaste pouco provável de esquecer.

—  Se eu não for à favor da rendição e da vida, haverá também sangue em minhas mãos; e isto faz de mim igual ao meu inimigo. Apenas não consigo aceitar por que o meu melhor amigo se mostra incapaz de ver o que eu vejo.

De repente, uma ideia assustadora dominou os pensamentos de Taehyung, tão avassaladora que os seus olhos saltaram de súbito, num espanto mudo. Considerava apelar pela clemência de Park Jimin, apesar de a ideia lhe parecer absurda.

— Jimin seria capaz de perdoá-lo?

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Deitado de bruços sobre a cama de lençóis revirados, Jimin sorriu envergonhado ao sentir beijos intercalados sendo deixados da nuca até o final das suas costas, e se arrepiou ao ter os cabelos loiros agarrados carinhosamente, enquanto Jeon lhe dava uma sutil mordida na nádega esquerda e também beijou ali, por fim.

Ao que lhe parecia, o seu príncipe e alfa estava um tanto insaciável naquela noite:

— Por que está tão agitado, alfa?

Os beijos voltaram a subir sobre as suas costas, até senti-lo sorrir malicioso contra a sua bochecha e se debruçar descaradamente, se esfregando até encontrar ambos os membros enrijecidos contra os lençóis. Eles gemeram de repente, os olhos reviraram e os cabelos loiros foram puxados com um tanto mais de força. O corpo grande e forte de Jeon pesava sobre Jimin, que ofegou e mordeu o lábio.

— Eu lhe disse que estava com saudades, ômega.

Um sonoro “Oh” escapou dos lábios fartos de Jimin ao que este abriu mais as pernas para dar fácil acesso à mão grande, que agarrou os membros juntos. Os movimentos do quadril de Jeon eram tão arrastados e deliciosos que a respiração chegava a falhar, tamanho se dava o prazer do que faziam.

— Você está vazando entre os meus dedos — murmurou Jeon, apertando os membros ao ouvi-lo gemer longamente. Jimin se contorcia abaixo de si, a face direita apertada contra os lençóis. Ele sorriu outra vez e o chupou forte logo abaixo da orelha, descendo para o pescoço já marcado. — Esses sons que saem dessa boca linda são adoráveis, meu amor. Eu nem mesmo preciso me afundar em você para explodir em gozo porque você é tão bom em tudo o que faz.

— Quero que faça aquilo outra vez. Por favor, sim? Eu preciso…

— Do que você precisa, meu bem? Hm, precisa que eu entre em você, goze e me prenda a isso… Você quer um nó, deseja me sentir crescer ao ponto de sufocar de prazer, com todos os espaços preenchidos enquanto eu perco a cabeça e enlouqueço. É tão delicioso, mas tão doloroso ao mesmo tempo, Jimin. Por que você tem que apertar tão forte? Ah, eu quero isso agora.